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Por que nos tratam tão mal?

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  • Por que nos tratam tão mal?

    Por que a sociedade trata transexual/travesti como a escoria da sociedade, tratam como alguém que é pré-julgado como "não merece respeito".
    Nascemos assim... Não entendo... De verdade...
    Skype: DanielleTgirl
    Ask.me: http://ask.fm/SuperHiperNova

  • #2
    Postado originalmente por DanielleRS Ver Post
    Por que a sociedade trata transexual/travesti como a escoria da sociedade, tratam como alguém que é pré-julgado como "não merece respeito".
    Nascemos assim... Não entendo... De verdade...
    Boa tarde, Danielle.

    Vou dar minha opinião sobre esse assunto.

    Eu acho que tem vários fatores envolvidos na forma perversa como essa sociedade filha da puta trata as trans, especialmente aqui no Brasil. O resultado disso é catastrófico: a expectativa de vida média de uma trans aqui no Brasil, atualmente, é de apenas 35 anos, menos da metade dos 76 anos de expectativa de vida do restante da população, e pior também que o país com a menor expectativa de vida do mundo, que é a Suazilândia, onde os cidadãos vivem em média até os 43 anos. Some-se a isso o fato de que algo em torno de 90% das trans e travestis aqui no Brasil tiram seu sustento da prostituição, e também o triste fato de que aproximadamente 40% delas são portadoras do HIV.

    O problema maior aí é que temos um círculo vicioso. Vamos começar do início, que é a questão familiar. Se 90% das trans e travestis no Brasil se prostituem, isso é um indicativo claro de que há, de um modo geral, um problema de aceitação dentro da própria família. Do contrário, o número de trans se prostituindo seria muito menor, pois se tivessem apoio dentro de suas famílias, poderiam prosseguir com os estudos, se formar, e buscar um emprego formal. Claro que algumas trans com boa aceitação e estrutura familiar poderiam optar por se prostituir, mas isso seria uma minoria, assim como ocorre com as mulheres.

    O fato de várias trans não terem apoio dentro da própria família, é algo que vai dificultar enormemente todos os demais segmentos de sua vida. Terá problemas de bullying e etc na escola, e sem ter o apoio da família, acaba que várias abandonam os estudos, e com isso se torna bem difícil conseguir um emprego. As que conseguem empregos formais, podem encontrar discriminação também nestes empregos. Acaba que com isso, várias trans são empurradas pelas circunstâncias da vida para a prostituição, onde aparentemente é um meio onde elas serão bem aceitas, desejadas, e onde poderão conseguir inclusive dinheiro de forma rápida.

    Só que a realidade, frequentemente, é bem mais complexa do que isso. Ao adentrar na prostituição, várias serão expostas às mazelas de um submundo cheio de más influências. Começa com as cafetinas, que exploram as novatas e ensinam várias coisas erradas. Some-se a isso a frustração de ter que lidar com uma clientela abjeta formada por uns 99% de passivos: para poder comer esses clientes, várias trans tem que suspender o uso contínuo de hormônios e ir contra a sua própria natureza. Outros fatores negativos podem eventualmente se manifestar, como más companhias que irão levar ao mundo das drogas, furtos, roubos, etc. Seguindo por essa via, várias acabam sendo assassinadas em acertos de contas, sejam com trans rivais, sejam com clientes, sejam com criminosos (traficantes, etc).

    As que conseguem se estabelecer no mercado de programas e ganhar dinheiro com isso, terão que ser responsáveis o suficiente com sua saúde, para evitar não serem vitimadas pelo HIV e outras DST's (infelizmente vemos todos os anos várias trans e travestis morrerem cedo, "de pneumonia", sendo que sabemos claramente que o que levou à morte por pneumonia foi o sistema imunológico destruído pelo HIV). As que logram êxito em se manterem saudáveis, distantes das drogas e de eventos violentos, tem ainda outro dilema pessoal, que é a questão dos relacionamentos afetivos. A idade vai passando, mas quem assume atualmente uma trans como esposa? Aliás, esse tipo de dilema vai acometer também as trans que conseguem se estabelecer no mercado de trabalho formais, distantes da prostituição.

    Somando-se os vários suicídios, assassinatos, mortes por HIV, mortes por infecções decorrentes do uso de silicone industrial, drogas e etc, chegamos nesse quadro tétrico onde um segmento da população, as trans e travestis, vivem em média, apenas 35 anos aqui no Brasil.

    E onde entra o círculo vicioso? Entra aqui: para alguém de fora deste meio, não existem referências positivas sobre trans, apenas referências negativas, e com isso, o estereótipo de que trans é "algo ruim" é reforçado.

    Por exemplo, se alguém pedir para citarmos uma trans que tenha se destacado como atriz, cantora, empresária, cientista, médica, professora, etc, quem podemos citar? Por outro lado, quase sempre que sai alguma notícia sobre travestis ou trans na mídia, é algo envolvendo algo ruim: seja episódios de assalto, violência, assassinato, escândalo com famosos, etc. O que chega de IMAGEM para a população em geral é isso: travestis e trans fazem parte de um submundo sombrio que só tem aspectos negativos.

    Só que não se dão conta de que esse submundo sombrio é produzido justamente porque a própria sociedade empurra as trans e travestis para este submundo, ao excluí-las, desde a infância, de uma inserção social saudável e produtiva!

    Esse é o círculo vicioso: a sociedade começa excluindo as trans, desde pequenas, do acesso a afeto, educação e emprego, com isso as trans são empurradas para a prostituição, onde várias coisas ruins podem ocorrer, e acabam ocorrendo em grande parte das vezes; aí a sociedade olha e diz: "é, realmente, trans e travestis são pessoas perdidas, veja só como vivem, então, vamos mantê-las afastadas". E com isso o círculo perverso se repete.

    É necessário modificar a IMAGEM que a sociedade tem das trans. Se houvesse uma IMAGEM positiva, ou mesmo neutra sobre ser trans, elas não sofreriam a rejeição que sofrem da sociedade, a começar pelo seio familiar.

    Para modificar a IMAGEM que as pessoas tem das trans, eu acho que é algo que vai levar tempo, mas incluiria algumas estratégias, tais como:

    - Usar a CIÊNCIA, em particular a medicina psiquiátrica, para atestar que disforia de gênero é um transtorno psiquiátrico (apesar de várias trans não gostarem desse termo), do qual a pessoa não tem culpa. Ou seja, é uma questão de ordem médica, não de ordem moral. Grande parte da repulsa que as pessoas tem por alguém trans vem do entendimento errado que isso seria uma perversão (como é o caso de drag queens e crossdressers, que ali sim é uma perversão, ou seja, um costume pervertido e desviado, ao invés de um transtorno psiquiátrico envolvendo disforia de gênero). Disforia de gênero é um transtorno (grave, e que possui um alto índice de suicídios associado!), o qual precisa de tratamento. E o único tratamento eficiente que se conhece é o tratamento que modifica a aparência corporal da pessoa, adequando a estética ao estado mental da pessoa, o que é feito por meio de tratamentos hormonais e intervenções cirúrgicas. Expondo a questão de forma científica, ajudará a desfazer o entendimento errado que as pessoas tem sobre transexualidade como sendo algo pervertido;

    - Ter exemplos e referências positivas sobre trans. Neste caso, seria bom termos exemplos de profissionais transexuais bem sucedidas, o que mostraria para a sociedade, mais uma vez, que trans não está necessariamente ligada a vulgaridade, baixaria, confusão, etc, e que se uma trans receber afeto, carinho, atenção, desde pequena, frequentando a escola, se formando, e buscando um emprego formal, pode levar uma vida normal como qualquer outra pessoa.

    - PARAR de se associar com movimentos pseudocientíficos de esquerda que pregam mentiras, como a tal "ideologia de gênero", a qual preconiza que as diferenças entre os gêneros são meras construções sociais. Isso é falso! De fato, se fossem meras construções sociais, não existiriam transexuais, pois ninguém cria uma criança para ela mudar de sexo depois. E mesmo assim, existem pessoas com disforia de gênero. Isso é algo que está relacionado com a estrutura cerebral das pessoas, e não com convenções sociais! Novamente, a questão da transexualidade é uma questão de ordem médica, e não de ordem moral!

    Esses são alguns dos pontos que acho que podem ajudar a melhorar a situação das trans na sociedade, no longo prazo. O ponto básico é que a IMAGEM que a sociedade tem das trans está errada, viciada e distorcida, e isso alimenta o círculo perverso que alija as trans da sociedade. É preciso mudar essa IMAGEM! Sem isso, as coisas vão ficar da forma como estão, infelizmente.
    Last edited by HostOfSeraphim; 16-02-2019, 19:18.

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    • #3
      Postado originalmente por HostOfSeraphim Ver Post

      Boa tarde, Danielle.

      Vou dar minha opinião sobre esse assunto.

      Eu acho que tem vários fatores envolvidos na forma perversa como essa sociedade filha da puta trata as trans, especialmente aqui no Brasil. O resultado disso é catastrófico: a expectativa de vida média de uma trans aqui no Brasil, atualmente, é de apenas 35 anos, menos da metade dos 76 anos de expectativa de vida do restante da população, e pior também que o país com a menor expectativa de vida do mundo, que é a Suazilândia, onde os cidadãos vivem em média até os 43 anos. Some-se a isso o fato de que algo em torno de 90% das trans e travestis aqui no Brasil tiram seu sustento da prostituição, e também o triste fato de que aproximadamente 40% delas são portadoras do HIV.

      O problema maior aí é que temos um círculo vicioso. Vamos começar do início, que é a questão familiar. Se 90% das trans e travestis no Brasil se prostituem, isso é um indicativo claro de que há, de um modo geral, um problema de aceitação dentro da própria família. Do contrário, o número de trans se prostituindo seria muito menor, pois se tivessem apoio dentro de suas famílias, poderiam prosseguir com os estudos, se formar, e buscar um emprego formal. Claro que algumas trans com boa aceitação e estrutura familiar poderiam optar por se prostituir, mas isso seria uma minoria, assim como ocorre com as mulheres.

      O fato de várias trans não terem apoio dentro da própria família, é algo que vai dificultar enormemente todos os demais segmentos de sua vida. Terá problemas de bullying e etc na escola, e sem ter o apoio da família, acaba que várias abandonam os estudos, e com isso se torna bem difícil conseguir um emprego. As que conseguem empregos formais, podem encontrar discriminação também nestes empregos. Acaba que com isso, várias trans são empurradas pelas circunstâncias da vida para a prostituição, onde aparentemente é um meio onde elas serão bem aceitas, desejadas, e onde poderão conseguir inclusive dinheiro de forma rápida.

      Só que a realidade, frequentemente, é bem mais complexa do que isso. Ao adentrar na prostituição, várias serão expostas às mazelas de um submundo cheio de más influências. Começa com as cafetinas, que exploram as novatas e ensinam várias coisas erradas. Some-se a isso a frustração de ter que lidar com uma clientela abjeta formada por uns 99% de passivos: para poder comer esses clientes, várias trans tem que suspender o uso contínuo de hormônios e ir contra a sua própria natureza. Outros fatores negativos podem eventualmente se manifestar, como más companhias que irão levar ao mundos das drogas, furtos, roubos, etc. Seguindo por essa via, várias acabam sendo assassinadas em acertos de contas, sejam com trans rivais, sejam com clientes, sejam com criminosos (traficantes, etc).

      As que conseguem se estabelecer no mercado de programas e ganhar dinheiro com isso, terão que ser responsáveis o suficiente com sua saúde, para evitar não serem vitimadas pelo HIV e outras DST's (infelizmente vemos todos os anos várias trans e travestis morrerem cedo, "de pneumonia", sendo que sabemos claramente que o que levou à morte por pneumonia foi o sistema imunológico destruído pelo HIV). As que logram êxito em se manterem saudáveis, distantes das drogas e de eventos violentos, tem ainda outro dilema pessoal, que é a questão dos relacionamentos afetivos. A idade vai passando, mas quem assume atualmente uma trans como esposa? Aliás, esse tipo de dilema vai acometer também as trans que conseguem se estabelecer no mercado de trabalho formais, distantes da prostituição.

      Somando-se os vários suicídios, assassinatos, mortes por HIV, mortes por infecções decorrentes do uso de silicone industrial, drogas e etc, chegamos nesse quadro tétrico onde um segmento da população, as trans e travestis, vivem em média, apenas 35 anos aqui no Brasil.

      E onde entra o círculo vicioso? Entra aqui: para alguém de fora deste meio, não existem referências positivas sobre trans, apenas referências negativas, e com isso, o estereótipo de que trans é "algo ruim" é reforçado.

      Por exemplo, se alguém pedir para citarmos uma trans que tenha se destacado como atriz, cantora, empresária, cientista, médica, professora, etc, quem podemos citar? Por outro lado, quase sempre que sai alguma notícia sobre travestis ou trans na mídia, é algo envolvendo algo ruim: seja episódios de assalto, violência, assassinato, escândalo com famosos, etc. O que chega de IMAGEM para a população em geral é isso: travestis e trans fazem parte de um submundo sombrio que só tem aspectos negativos.

      Só que não se dão conta de que esse submundo sombrio é produzido justamente porque a própria sociedade empurra as trans e travestis para este submundo, ao excluí-las, desde a infância, de uma inserção social saudável e produtiva!

      Esse é o círculo vicioso: a sociedade começa excluindo as trans, desde pequenas, do acesso a afeto, educação e emprego, com isso as trans são empurradas para a prostituição, onde várias coisas ruins podem ocorrer, e acabam ocorrendo em grande parte das vezes; aí a sociedade olha e diz: "é, realmente, trans e travestis são pessoas perdidas, veja só como vivem, então, vamos mantê-las afastadas". E com isso o círculo perverso se repete.

      É necessário modificar a IMAGEM que a sociedade tem das trans. Se houvesse uma IMAGEM positiva, ou mesmo neutra sobre ser trans, elas não sofreriam a rejeição que sofrem da sociedade, a começar pelo seio familiar.

      Para modificar a IMAGEM que as pessoas tem das trans, eu acho que é algo que vai levar tempo, mas incluiria algumas estratégias, tais como:

      - Usar a CIÊNCIA, em particular a medicina psiquiátrica, para atestar que disforia de gênero é um transtorno psiquiátrico (apesar de várias trans não gostarem desse termo), do qual a pessoa não tem culpa. Ou seja, é uma questão de ordem médica, não de ordem moral. Grande parte da repulsa que as pessoas tem por alguém trans vem do entendimento errado que isso seria uma perversão (como é o caso de drag queens e crossdressers, que ali sim é uma perversão, ou seja, um costume pervertido e desviado, ao invés de um transtorno psiquiátrico envolvendo disforia de gênero). Isso é falso, disforia de gênero é um transtorno, que precisa de tratamento. E o único tratamento eficiente que se conhece é o tratamento que modifica a aparência corporal da pessoa, adequando a estética ao estado mental da pessoa, o que é feito por meio de tratamentos hormonais e intervenções cirúrgicas. Expondo a questão de forma científica, ajudará a desfazer o entendimento errado que as pessoas tem sobre transexualidade como sendo algo pervertido;

      - Ter exemplos e referências positivas sobre trans. Neste caso, seria bom termos exemplos de profissionais transexuais bem sucedidas, o que mostraria para a sociedade, mais uma vez, que trans não está necessariamente ligada a vulgaridade, baixaria, confusão, etc, e que se uma trans receber afeto, carinho, atenção, desde pequena, frequentando a escola, se formando, e buscando um emprego formal, pode levar uma vida normal como qualquer outra pessoa.

      - PARAR de se associar com movimentos pseudocientíficos de esquerda que pregam mentiras, como a tal "ideologia de gênero", a qual preconiza que as diferenças entre os gêneros são meras construções sociais. Isso é falso! De fato, se fossem meras construções sociais, não existiriam transexuais, pois ninguém cria uma criança para ela mudar de sexo depois. E mesmo assim, existem pessoas com disforia de gênero. Isso é algo que está relacionado com a estrutura cerebral das pessoas, e não com convenções sociais! Novamente, a questão da transexualidade é uma questão de ordem médica, e não de ordem moral!

      Esses são alguns dos pontos que acho que podem ajudar a melhorar a situação das trans na sociedade, no longo prazo. O ponto básico é que a IMAGEM que a sociedade tem das trans está errada, viciada e distorcida, e isso alimenta o círculo perverso que alija as trans da sociedade. É preciso mudar essa IMAGEM! Sem isso, as coisas vão ficar da forma como estão, infelizmente.
      Bela analise. No meu entender só peca quando vai para lado "politico". Relação de lgbt com a esquerda (o que pra mim não existe no Brasil, assim como direita no sentido original da classificação) é justamente a aceitação que existe em detrimento a repulsa do chamado grupo de direita.

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      • #4
        Outro ponto que acho muito importante, particularmente no que tange a relacionamentos, é parar de se misturar trans e travestis com gays, CD's e associados. Gays e CD's tem o público deles, que são os próprios gays, homossexuais e etc.

        Travestis, e principalmente trans operadas, vão buscar relacionamentos com homens que gostem de mulheres, que apreciem a feminilidade (seios, pele e bunda de mulher, modos de mulher, e se tiver a voz bem feminina e for também operada, melhor ainda!). Daí se seu círculo de amizades e convívio é formado essencialmente por gays, isso não vai funcionar. Se os modos, forma de se expressar, linguajar, etc, forem da comunidade gay, não vai funcionar. Se os locais que costuma frequentar são locais gays, não vai funcionar.

        As vezes vejo o instagram de algumas beldades trans, e várias delas frequentam uns lugares merdas, claramente gays. Você vai ver as amizades, cheio de gays. Porra, aí vai ficar difícil!

        Por que não vão numa balada normal (hetero)? Por que não param de usar essa porcaria de língua gay (o tal do pajubá que caiu no ENEM), e se expressam como o resto da população?

        Outra coisa foda é o excesso de "brilhosidade". Tem muita trans "brilhosa" demais, que ficam com esse negócio de querer ser "diva", querer aparecer, etc. Porra, por que não se comportar feito mulher, de forma discreta, sem vulgaridade, sem querer aparecer, sem querer bancar "diva" e etc?

        Ficam andando com gays, e aí acabam pegando vários vícios desses porras, que acaba prejudicando as trans se quiserem relacionamento com homem de verdade.

        Fica a dica aí para pararem de ficar andando com gays como papagaio de pirata, e adequarem também o linguajar e a forma de se comportar.
        Last edited by HostOfSeraphim; 16-02-2019, 21:13.

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        • #5
          Postado originalmente por DanielleRS Ver Post
          Por que a sociedade trata transexual/travesti como a escoria da sociedade, tratam como alguém que é pré-julgado como "não merece respeito".
          Nascemos assim... Não entendo... De verdade...
          O problema de prejulgamento não se dá apenas com o transexual / travesti, infelizmente moramos em um país essencialmente racista e preconceituoso sim.
          A falta de respeito se dá com gays, lésbicas, travestis, transexuais, pobres, os que não sejam brancos e por ai vai, tudo que fuja a um padrão conservador de familia não presta para a sociedadade
          Como resolver isso? a longo prazo investindo em educação.
          Um país que paga a professores salários vergonhosos parece que não tem muito interesse que a educação melhore, pra ser professor neste pais só por ideologia mesmo, porque só tomam ferro.

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          • #6
            Postado originalmente por Parrudo Atv Ver Post

            Bela analise. No meu entender só peca quando vai para lado "politico". Relação de lgbt com a esquerda (o que pra mim não existe no Brasil, assim como direita no sentido original da classificação) é justamente a aceitação que existe em detrimento a repulsa do chamado grupo de direita.
            Que "aceitação", bicho? Me diz que homem esquerdista e que curta trans, assume trans para namorar ou casar?

            Isso é papo furado da esquerda! Trans e travestis são usadas como massa de manobra por esses partidos vermelhos, como pt, psol e pc do b. Em mais de 14 anos no poder, fizeram o que para aumentar a expectativa de vida das trans? PORRA NENHUMA!

            Eles precisam de "classes oprimidas" para construir a narrativa política deles. Uma vez que você emancipe os pobres por exemplo, e gere emprego, fazendo com que as pessoas consigam se sustentar ao invés de depender de bolsa família, qual capital político que vai restar para a esquerda? NENHUM!

            Esses pulhas nunca resolveram problema nenhum na história da humanidade.

            E não confunda direita com conservadorismo. Embora parte dos conservadores sejam de direita, nem todo direitista é conservador. Eu sou direitista e sou ateu, como putas há mais de 10 anos, e já comi trans operadas. Não tem como eu ser considerado "conservador", no sentido cristão do termo. Ainda assim, sou totalmente a favor do livre mercado e iniciativa privada, bem como das liberdades individuais e de expressão (o que envolve ter a liberdade para criticar o que ou quem se quiser criticar, sem amarras do "politicamente correto").

            Justamente por não acreditar em mordaça e doutrinação, é que defendo o uso da CIÊNCIA para se abordar a questão da disforia de gênero e desfazer assim a IMAGEM errada que a população média tem sobre trans.

            A estratégia fracassada da esquerda é tentar convencer que "homem e mulher são meras construções sociais". Fala sério! Essa merda nunca funcionou nem nunca vai funcionar, pois é uma mentira!

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            • #7
              Postado originalmente por dukke Ver Post

              O problema de prejulgamento não se dá apenas com o transexual / travesti, infelizmente moramos em um país essencialmente racista e preconceituoso sim.
              A falta de respeito se dá com gays, lésbicas, travestis, transexuais, pobres, os que não sejam brancos e por ai vai, tudo que fuja a um padrão conservador de familia não presta para a sociedadade
              Como resolver isso? a longo prazo investindo em educação.
              Um país que paga a professores salários vergonhosos parece que não tem muito interesse que a educação melhore, pra ser professor neste pais só por ideologia mesmo, porque só tomam ferro.
              Rapaz, não coloque trans no mesmo balaio de negro, pobre, gay e lésbica, pois negro, pobre, gay e lésbica não tem apenas 35 anos de expectativa de vida! Negro, pobre, gay e lésbica não tem 90% do seu segmento vivendo da prostituição!

              O problema das trans e travestis é muito mais grave e emergencial do que qualquer outro segmento da sociedade. A forma como a sociedade trata trans e travestis é absurdamente cruel, sem comparação com qualquer outro segmento!

              Misturar as coisas, como a esquerda gosta de fazer, botando tudo no mesmo saco, é extremamente contraproducente. Ao invés de se centralizar problemas, que acabam por ofuscar as necessidades dos grupos mais minoritários (como é o caso de trans e travestis), deve-se considerar cada problema separadamente, com suas peculiaridades e particularidades.

              Esse negócio de misturar tudo no mesmo saco faz tanto sentido quanto mandar uma pessoa com glaucoma se tratar com um ginecologista, já que é "tudo médico". Fala sério!

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              • #8
                Postado originalmente por HostOfSeraphim Ver Post

                Rapaz, não coloque trans no mesmo balaio de negro, pobre, gay e lésbica, pois negro, pobre, gay e lésbica não tem apenas 35 anos de expectativa de vida! Negro, pobre, gay e lésbica não tem 90% do seu segmento vivendo da prostituição!

                O problema das trans e travestis é muito mais grave e emergencial do que qualquer outro segmento da sociedade. A forma como a sociedade trata trans e travestis é absurdamente cruel, sem comparação com qualquer outro segmento!

                Misturar as coisas, como a esquerda gosta de fazer, botando tudo no mesmo saco, é extremamente contraproducente. Ao invés de se centralizar problemas, que acabam por ofuscar as necessidades dos grupos mais minoritários (como é o caso de trans e travestis), deve-se considerar cada problema separadamente, com suas peculiaridades e particularidades.

                Esse negócio de misturar tudo no mesmo saco faz tanto sentido quanto mandar uma pessoa com glaucoma se tratar com um ginecologista, já que é "tudo médico". Fala sério!
                Concordo com você e não sou esquerdista , mas a pergunta da Danielle foi sobre ser a escória da sociedade e "não merecer respeito", o que eu disse é que esse tratamento nefasto não é dado exclusivamente às transexuais / travestis, mas também à esses outros exemplos que citei. .
                Mendigos são queimados vivos, gays e lésbicas perseguidas , pobres sofrem preconceito (tanto é que criaram as cotas, como uma chance de oportunidade) etc....
                O que acho é que com certeza para as transexuais e travestis a infância deve ser mais difícil e traumática, pois o preconceito vem de casa, ai saem de casa e normalmente recorrem à prostituição como meio de vida. Algumas ainda retornam às suas famílias de origem após muito sofrimento e compreensão, mas uma grande parte não supera o baque não , faz sua independência financeira lá fora e volta esporadicamente quando volta.
                Vida sofrida, mas não exclusivamente tratados como escória foi isso que quis dizer




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                • #9
                  Postado originalmente por HostOfSeraphim Ver Post

                  Boa tarde, Danielle.

                  Vou dar minha opinião sobre esse assunto.

                  Eu acho que tem vários fatores envolvidos na forma perversa como essa sociedade filha da puta trata as trans, especialmente aqui no Brasil. O resultado disso é catastrófico: a expectativa de vida média de uma trans aqui no Brasil, atualmente, é de apenas 35 anos, menos da metade dos 76 anos de expectativa de vida do restante da população, e pior também que o país com a menor expectativa de vida do mundo, que é a Suazilândia, onde os cidadãos vivem em média até os 43 anos. Some-se a isso o fato de que algo em torno de 90% das trans e travestis aqui no Brasil tiram seu sustento da prostituição, e também o triste fato de que aproximadamente 40% delas são portadoras do HIV.

                  O problema maior aí é que temos um círculo vicioso. Vamos começar do início, que é a questão familiar. Se 90% das trans e travestis no Brasil se prostituem, isso é um indicativo claro de que há, de um modo geral, um problema de aceitação dentro da própria família. Do contrário, o número de trans se prostituindo seria muito menor, pois se tivessem apoio dentro de suas famílias, poderiam prosseguir com os estudos, se formar, e buscar um emprego formal. Claro que algumas trans com boa aceitação e estrutura familiar poderiam optar por se prostituir, mas isso seria uma minoria, assim como ocorre com as mulheres.

                  O fato de várias trans não terem apoio dentro da própria família, é algo que vai dificultar enormemente todos os demais segmentos de sua vida. Terá problemas de bullying e etc na escola, e sem ter o apoio da família, acaba que várias abandonam os estudos, e com isso se torna bem difícil conseguir um emprego. As que conseguem empregos formais, podem encontrar discriminação também nestes empregos. Acaba que com isso, várias trans são empurradas pelas circunstâncias da vida para a prostituição, onde aparentemente é um meio onde elas serão bem aceitas, desejadas, e onde poderão conseguir inclusive dinheiro de forma rápida.

                  Só que a realidade, frequentemente, é bem mais complexa do que isso. Ao adentrar na prostituição, várias serão expostas às mazelas de um submundo cheio de más influências. Começa com as cafetinas, que exploram as novatas e ensinam várias coisas erradas. Some-se a isso a frustração de ter que lidar com uma clientela abjeta formada por uns 99% de passivos: para poder comer esses clientes, várias trans tem que suspender o uso contínuo de hormônios e ir contra a sua própria natureza. Outros fatores negativos podem eventualmente se manifestar, como más companhias que irão levar ao mundo das drogas, furtos, roubos, etc. Seguindo por essa via, várias acabam sendo assassinadas em acertos de contas, sejam com trans rivais, sejam com clientes, sejam com criminosos (traficantes, etc).

                  As que conseguem se estabelecer no mercado de programas e ganhar dinheiro com isso, terão que ser responsáveis o suficiente com sua saúde, para evitar não serem vitimadas pelo HIV e outras DST's (infelizmente vemos todos os anos várias trans e travestis morrerem cedo, "de pneumonia", sendo que sabemos claramente que o que levou à morte por pneumonia foi o sistema imunológico destruído pelo HIV). As que logram êxito em se manterem saudáveis, distantes das drogas e de eventos violentos, tem ainda outro dilema pessoal, que é a questão dos relacionamentos afetivos. A idade vai passando, mas quem assume atualmente uma trans como esposa? Aliás, esse tipo de dilema vai acometer também as trans que conseguem se estabelecer no mercado de trabalho formais, distantes da prostituição.

                  Somando-se os vários suicídios, assassinatos, mortes por HIV, mortes por infecções decorrentes do uso de silicone industrial, drogas e etc, chegamos nesse quadro tétrico onde um segmento da população, as trans e travestis, vivem em média, apenas 35 anos aqui no Brasil.

                  E onde entra o círculo vicioso? Entra aqui: para alguém de fora deste meio, não existem referências positivas sobre trans, apenas referências negativas, e com isso, o estereótipo de que trans é "algo ruim" é reforçado.

                  Por exemplo, se alguém pedir para citarmos uma trans que tenha se destacado como atriz, cantora, empresária, cientista, médica, professora, etc, quem podemos citar? Por outro lado, quase sempre que sai alguma notícia sobre travestis ou trans na mídia, é algo envolvendo algo ruim: seja episódios de assalto, violência, assassinato, escândalo com famosos, etc. O que chega de IMAGEM para a população em geral é isso: travestis e trans fazem parte de um submundo sombrio que só tem aspectos negativos.

                  Só que não se dão conta de que esse submundo sombrio é produzido justamente porque a própria sociedade empurra as trans e travestis para este submundo, ao excluí-las, desde a infância, de uma inserção social saudável e produtiva!

                  Esse é o círculo vicioso: a sociedade começa excluindo as trans, desde pequenas, do acesso a afeto, educação e emprego, com isso as trans são empurradas para a prostituição, onde várias coisas ruins podem ocorrer, e acabam ocorrendo em grande parte das vezes; aí a sociedade olha e diz: "é, realmente, trans e travestis são pessoas perdidas, veja só como vivem, então, vamos mantê-las afastadas". E com isso o círculo perverso se repete.

                  É necessário modificar a IMAGEM que a sociedade tem das trans. Se houvesse uma IMAGEM positiva, ou mesmo neutra sobre ser trans, elas não sofreriam a rejeição que sofrem da sociedade, a começar pelo seio familiar.

                  Para modificar a IMAGEM que as pessoas tem das trans, eu acho que é algo que vai levar tempo, mas incluiria algumas estratégias, tais como:

                  - Usar a CIÊNCIA, em particular a medicina psiquiátrica, para atestar que disforia de gênero é um transtorno psiquiátrico (apesar de várias trans não gostarem desse termo), do qual a pessoa não tem culpa. Ou seja, é uma questão de ordem médica, não de ordem moral. Grande parte da repulsa que as pessoas tem por alguém trans vem do entendimento errado que isso seria uma perversão (como é o caso de drag queens e crossdressers, que ali sim é uma perversão, ou seja, um costume pervertido e desviado, ao invés de um transtorno psiquiátrico envolvendo disforia de gênero). Disforia de gênero é um transtorno (grave, e que possui um alto índice de suicídios associado!), o qual precisa de tratamento. E o único tratamento eficiente que se conhece é o tratamento que modifica a aparência corporal da pessoa, adequando a estética ao estado mental da pessoa, o que é feito por meio de tratamentos hormonais e intervenções cirúrgicas. Expondo a questão de forma científica, ajudará a desfazer o entendimento errado que as pessoas tem sobre transexualidade como sendo algo pervertido;

                  - Ter exemplos e referências positivas sobre trans. Neste caso, seria bom termos exemplos de profissionais transexuais bem sucedidas, o que mostraria para a sociedade, mais uma vez, que trans não está necessariamente ligada a vulgaridade, baixaria, confusão, etc, e que se uma trans receber afeto, carinho, atenção, desde pequena, frequentando a escola, se formando, e buscando um emprego formal, pode levar uma vida normal como qualquer outra pessoa.

                  - PARAR de se associar com movimentos pseudocientíficos de esquerda que pregam mentiras, como a tal "ideologia de gênero", a qual preconiza que as diferenças entre os gêneros são meras construções sociais. Isso é falso! De fato, se fossem meras construções sociais, não existiriam transexuais, pois ninguém cria uma criança para ela mudar de sexo depois. E mesmo assim, existem pessoas com disforia de gênero. Isso é algo que está relacionado com a estrutura cerebral das pessoas, e não com convenções sociais! Novamente, a questão da transexualidade é uma questão de ordem médica, e não de ordem moral!

                  Esses são alguns dos pontos que acho que podem ajudar a melhorar a situação das trans na sociedade, no longo prazo. O ponto básico é que a IMAGEM que a sociedade tem das trans está errada, viciada e distorcida, e isso alimenta o círculo perverso que alija as trans da sociedade. É preciso mudar essa IMAGEM! Sem isso, as coisas vão ficar da forma como estão, infelizmente.
                  Nossa, obrigada por essa aula de sociologia. Me considero privilegiada, e como sei q tenho privilégios eu tomo certos cuidados principalmente na internet.
                  A ideologia de genero de fato não é uma construção social, mas oq eu vejo é q pelo menos metade das meninas hoje nao setia trans sem as ideologias ensinadas na ultima decada, seriam "só" gays femininas.
                  Eu exemplo entrei em parafuso lá pelos 8 anos quanto entendi que não era uma mulher, e isso ninguém me ensinou só parecia o natural.
                  O mercado de trabalho é ultra cruel, eu sinto isso na pele, quando descobrem que eu sou trans simplesmente passam a me tratar como prostituta...bem menos agora que eu tenho um cargo de gerência.
                  De novo, obrigada!!!
                  Skype: DanielleTgirl
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                  • #10
                    Postado originalmente por Parrudo Atv Ver Post

                    Bela analise. No meu entender só peca quando vai para lado "politico". Relação de lgbt com a esquerda (o que pra mim não existe no Brasil, assim como direita no sentido original da classificação) é justamente a aceitação que existe em detrimento a repulsa do chamado grupo de direita.
                    A repulsa que vem do grupo de direita eata ligada diretamente à religião. Normalmente a galera de direita mesmo não liga pras trans, gays, lesbicas e simplesmente deixam a gente viver tranquilamente sem aumentar nem diminuir nada.
                    Skype: DanielleTgirl
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                    • #11
                      Sobre politica em geral esses últimos anos fotam particularmente terriveis pra mim pq rolava papo assim

                      "Dani, vc é o T do LGBT, então vc temnque votar nonPT, PSOL e etc"

                      Como se fosse padrão, e eu sempre pensei com minha propria cabeça e não fui de massas.

                      Tanto que tentei frequentar os locais LGBT mas eu nunca me identifiquei como LGBT por que eu sou mulher e pronto, não gay nem trans... Difícil colocar isso na minha propria cabeca, na dos outros entao...
                      Skype: DanielleTgirl
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                      • #12
                        Danielle, fico muito feliz por ver que você tem um emprego formal, e um cargo de gerência no mesmo!!!

                        Realmente, a maior parte das pessoas, ao saber que alguém é trans, automaticamente acha que a pessoa se prostitui. Isso vem no rastro do fato de que aproximadamente 90% da população trans aqui no Brasil vive disso.

                        A solução para tudo, no geral, é a questão da educação + emprego. Com emprego, as pessoas não precisam de bolsa família, não precisam de assistencialismo, e podem se ver cada vez mais livres das amarras do Estado, que é justamente o que busca o liberalismo econômico, que é o que define a direita clássica.

                        A esquerda clássica é o oposto disso, ou seja, consiste na centralização de decisões e poder nas mãos do Estado, ao invés de nas mãos dos indivíduos.

                        Originalmente, nem esquerda e nem direita tem qualquer relação com questões de hábitos, costumes e moral. Essa discussão diz respeito a conservadores vs progressistas. Acontece que nos EUA, existem apenas 2 partidos com condições de vencer eleições (os demais partidos são minúsculos e totalmente insignificantes), que são o partido republicano e o partido democrata.

                        Tradicionalmente, o partido republicano é mais de direita e mais conservador, enquanto que o democrata é mais de esquerda e mais progressista. Acontece que não há nenhuma correlação necessária entre direita e conservadorismo, e entre esquerda e progressismo, isso é uma peculiaridade dos americanos!

                        Na Rússia, por exemplo, só há esquerda, e eles são EXTREMAMENTE CONSERVADORES, tanto que lá a parada gay, por exemplo, é proibida. O mesmo ocorre na China e em Cuba, por exemplo. Só isso já desmonta essa falácia de que esquerda apoia os direitos de minorias. Pode apoiar ou não. O mesmo vale para a direita. Esquerda e direita se referem a quanto o Estado interfere na economia, no mercado, e nos meios de produção. A pauta de hábitos e costumes não faz parte da definição clássica de direita e esquerda.

                        Aqui no Brasil, infelizmente, temos pouca cultura, e tem muita gente safada que se apodera ilegitimamente de determinadas bandeiras, apenas para usar minorias como massas de manobra para interesses escusos.

                        E como você disse, esse repúdio a trans e etc, tem uma de suas raízes em questões de dogmas religiosos. Mas na prática, isso é algo completamente incoerente.

                        Vou te dar um exemplo: tu pega o cristianismo, por exemplo. Segundo o cristianismo, homossexualismo é pecado. Isso está explícito na bíblia, tanto no antigo quanto no novo testamento. Mas não tem NADA na bíblia sobre transexualidade. O mesmo ocorre no alcorão. Aliás, não sei se o pessoal aqui sabe, mas nas teocracias islâmicas, embora homossexuais sejam apedrejados até a morte quando descobertos (por isso o presidente iraniano disse recentemente que "não existem gays no Irã"), as transexuais são permitidas, desde que sejam operadas!

                        Mas enfim, aqui no ocidente, onde a religião majoritária é o cristianismo, mas não temos teocracias, e sim democracias, o repúdio a trans é algo seletivo, pois se você chegar pra qualquer cara hetero e propor pra ele um menage com duas mulheres bissexuais, o cara vai aceitar na hora. Fora que todo mundo vê pornô de lésbicas. Agora, quando se fala de trans por exemplo, aí consideram "perversão". Ou seja, existe uma "moral torta e seletiva" aí, pois o cara vai pra putaria, faz sexo antes do casamento, bate punheta vendo pornô, trai a namorada, trai a esposa, faz menage com mulheres bissexuais, sendo que tudo isso é proibido pela bíblia, só que aí quando se fala de trans, que na real não tem nada a respeito na bíblia, o imbecil fala que é "aberração", "imoralidade", etc. Ou seja, incoerência pura!

                        Mas é o que eu falei antes, para acabar com essa ideia errada de que trans é algo relacionado com "perversão", "imoralidade", etc, só usando fatos e a ciência para explicar a realidade para os retardados.

                        Outro ponto é que nego nem sabe o que é trans direito. Tu fala de trans, aí nego menciona aquele imbecil de peruca do Pablo Vittar. Aí tem que explicar pra esse pessoal que Pablo Vittar é só um palhaço de peruca com voz de Mickey Mouse, e não tem nada a ver com trans.

                        A real é que misturar gays, CD's e etc com trans acaba queimando o filme das próprias trans com o pessoal que curte mulher, como eu tinha mencionado antes. A galera olha e pensa: "deve ser tudo a mesma porra". Obviamente não é!

                        Quando eu estava morando em Natal, tinha um outdoor da Matersol na Av. Engenheiro Roberto Freire com a foto da Thaynna Dantas, que é uma trans fitness muito gata e gostosa:

                        https://www.instagram.com/thaynna_dantas/

                        Voltando da academia com uns parças, nego comentou falando o quão gostosa e bonita era a mulher do outdoor, que comeria ela e etc. Ninguém sabia que ela era trans, só eu. Quando comentei isso, nego achou que era sacanagem e não acreditou inicialmente. Esse é um dos problemas também: a maior parte acha que trans são uns pedreiros com peruca e zero de feminilidade, quando a realidade é bem diferente, principalmente das gerações mais novas, que tem acesso a tratamentos hormonais de qualidade cada vez mais cedo. Hoje em dia tem MUITA trans gata, feminina, sem exageros, etc.

                        Quanto mais conhecimento o pessoal tomar de trans femininas, como a Eduarda Vieira, a Danielly Martins, a Thallita Zampirolly, e inúmeras outras, isso é algo que também vai ajudar a reduzir bastante o preconceito contra trans.

                        Claro que o respeito deveria independer disso, mas a real é que a IMAGEM conta muito na nossa sociedade. Não adianta tentar ignorar este ponto.
                        Last edited by HostOfSeraphim; 17-02-2019, 17:58.

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                        • #13
                          Postado originalmente por HostOfSeraphim Ver Post

                          Que "aceitação", bicho? Me diz que homem esquerdista e que curta trans, assume trans para namorar ou casar?

                          Isso é papo furado da esquerda! Trans e travestis são usadas como massa de manobra por esses partidos vermelhos, como pt, psol e pc do b. Em mais de 14 anos no poder, fizeram o que para aumentar a expectativa de vida das trans? PORRA NENHUMA!

                          Eles precisam de "classes oprimidas" para construir a narrativa política deles. Uma vez que você emancipe os pobres por exemplo, e gere emprego, fazendo com que as pessoas consigam se sustentar ao invés de depender de bolsa família, qual capital político que vai restar para a esquerda? NENHUM!

                          Esses pulhas nunca resolveram problema nenhum na história da humanidade.

                          E não confunda direita com conservadorismo. Embora parte dos conservadores sejam de direita, nem todo direitista é conservador. Eu sou direitista e sou ateu, como putas há mais de 10 anos, e já comi trans operadas. Não tem como eu ser considerado "conservador", no sentido cristão do termo. Ainda assim, sou totalmente a favor do livre mercado e iniciativa privada, bem como das liberdades individuais e de expressão (o que envolve ter a liberdade para criticar o que ou quem se quiser criticar, sem amarras do "politicamente correto").

                          Justamente por não acreditar em mordaça e doutrinação, é que defendo o uso da CIÊNCIA para se abordar a questão da disforia de gênero e desfazer assim a IMAGEM errada que a população média tem sobre trans.

                          A estratégia fracassada da esquerda é tentar convencer que "homem e mulher são meras construções sociais". Fala sério! Essa merda nunca funcionou nem nunca vai funcionar, pois é uma mentira!
                          Concordo com o que vc escreveu.
                          Manter se vivo, esse é o desafio.
                          Spending every dime for a wounderful time.

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                          • #14
                            Postado originalmente por DanielleRS Ver Post
                            Sobre politica em geral esses últimos anos fotam particularmente terriveis pra mim pq rolava papo assim

                            "Dani, vc é o T do LGBT, então vc temnque votar nonPT, PSOL e etc"

                            Como se fosse padrão, e eu sempre pensei com minha propria cabeça e não fui de massas.

                            Tanto que tentei frequentar os locais LGBT mas eu nunca me identifiquei como LGBT por que eu sou mulher e pronto, não gay nem trans... Difícil colocar isso na minha propria cabeca, na dos outros entao...
                            Desculpe a pergunta Danielle , mas você hoje se encaixaria em qual denominação? Trans, Trap, cd..etc....pergunto porque senao me engano ja li algo a repeito mas nao achei

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                            • #15
                              Postado originalmente por HostOfSeraphim Ver Post

                              Boa tarde, Danielle.

                              Vou dar minha opinião sobre esse assunto.

                              Eu acho que tem vários fatores envolvidos na forma perversa como essa sociedade filha da puta trata as trans, especialmente aqui no Brasil. O resultado disso é catastrófico: a expectativa de vida média de uma trans aqui no Brasil, atualmente, é de apenas 35 anos, menos da metade dos 76 anos de expectativa de vida do restante da população, e pior também que o país com a menor expectativa de vida do mundo, que é a Suazilândia, onde os cidadãos vivem em média até os 43 anos. Some-se a isso o fato de que algo em torno de 90% das trans e travestis aqui no Brasil tiram seu sustento da prostituição, e também o triste fato de que aproximadamente 40% delas são portadoras do HIV.

                              O problema maior aí é que temos um círculo vicioso. Vamos começar do início, que é a questão familiar. Se 90% das trans e travestis no Brasil se prostituem, isso é um indicativo claro de que há, de um modo geral, um problema de aceitação dentro da própria família. Do contrário, o número de trans se prostituindo seria muito menor, pois se tivessem apoio dentro de suas famílias, poderiam prosseguir com os estudos, se formar, e buscar um emprego formal. Claro que algumas trans com boa aceitação e estrutura familiar poderiam optar por se prostituir, mas isso seria uma minoria, assim como ocorre com as mulheres.

                              O fato de várias trans não terem apoio dentro da própria família, é algo que vai dificultar enormemente todos os demais segmentos de sua vida. Terá problemas de bullying e etc na escola, e sem ter o apoio da família, acaba que várias abandonam os estudos, e com isso se torna bem difícil conseguir um emprego. As que conseguem empregos formais, podem encontrar discriminação também nestes empregos. Acaba que com isso, várias trans são empurradas pelas circunstâncias da vida para a prostituição, onde aparentemente é um meio onde elas serão bem aceitas, desejadas, e onde poderão conseguir inclusive dinheiro de forma rápida.

                              Só que a realidade, frequentemente, é bem mais complexa do que isso. Ao adentrar na prostituição, várias serão expostas às mazelas de um submundo cheio de más influências. Começa com as cafetinas, que exploram as novatas e ensinam várias coisas erradas. Some-se a isso a frustração de ter que lidar com uma clientela abjeta formada por uns 99% de passivos: para poder comer esses clientes, várias trans tem que suspender o uso contínuo de hormônios e ir contra a sua própria natureza. Outros fatores negativos podem eventualmente se manifestar, como más companhias que irão levar ao mundo das drogas, furtos, roubos, etc. Seguindo por essa via, várias acabam sendo assassinadas em acertos de contas, sejam com trans rivais, sejam com clientes, sejam com criminosos (traficantes, etc).

                              As que conseguem se estabelecer no mercado de programas e ganhar dinheiro com isso, terão que ser responsáveis o suficiente com sua saúde, para evitar não serem vitimadas pelo HIV e outras DST's (infelizmente vemos todos os anos várias trans e travestis morrerem cedo, "de pneumonia", sendo que sabemos claramente que o que levou à morte por pneumonia foi o sistema imunológico destruído pelo HIV). As que logram êxito em se manterem saudáveis, distantes das drogas e de eventos violentos, tem ainda outro dilema pessoal, que é a questão dos relacionamentos afetivos. A idade vai passando, mas quem assume atualmente uma trans como esposa? Aliás, esse tipo de dilema vai acometer também as trans que conseguem se estabelecer no mercado de trabalho formais, distantes da prostituição.

                              Somando-se os vários suicídios, assassinatos, mortes por HIV, mortes por infecções decorrentes do uso de silicone industrial, drogas e etc, chegamos nesse quadro tétrico onde um segmento da população, as trans e travestis, vivem em média, apenas 35 anos aqui no Brasil.

                              E onde entra o círculo vicioso? Entra aqui: para alguém de fora deste meio, não existem referências positivas sobre trans, apenas referências negativas, e com isso, o estereótipo de que trans é "algo ruim" é reforçado.

                              Por exemplo, se alguém pedir para citarmos uma trans que tenha se destacado como atriz, cantora, empresária, cientista, médica, professora, etc, quem podemos citar? Por outro lado, quase sempre que sai alguma notícia sobre travestis ou trans na mídia, é algo envolvendo algo ruim: seja episódios de assalto, violência, assassinato, escândalo com famosos, etc. O que chega de IMAGEM para a população em geral é isso: travestis e trans fazem parte de um submundo sombrio que só tem aspectos negativos.

                              Só que não se dão conta de que esse submundo sombrio é produzido justamente porque a própria sociedade empurra as trans e travestis para este submundo, ao excluí-las, desde a infância, de uma inserção social saudável e produtiva!

                              Esse é o círculo vicioso: a sociedade começa excluindo as trans, desde pequenas, do acesso a afeto, educação e emprego, com isso as trans são empurradas para a prostituição, onde várias coisas ruins podem ocorrer, e acabam ocorrendo em grande parte das vezes; aí a sociedade olha e diz: "é, realmente, trans e travestis são pessoas perdidas, veja só como vivem, então, vamos mantê-las afastadas". E com isso o círculo perverso se repete.

                              É necessário modificar a IMAGEM que a sociedade tem das trans. Se houvesse uma IMAGEM positiva, ou mesmo neutra sobre ser trans, elas não sofreriam a rejeição que sofrem da sociedade, a começar pelo seio familiar.

                              Para modificar a IMAGEM que as pessoas tem das trans, eu acho que é algo que vai levar tempo, mas incluiria algumas estratégias, tais como:

                              - Usar a CIÊNCIA, em particular a medicina psiquiátrica, para atestar que disforia de gênero é um transtorno psiquiátrico (apesar de várias trans não gostarem desse termo), do qual a pessoa não tem culpa. Ou seja, é uma questão de ordem médica, não de ordem moral. Grande parte da repulsa que as pessoas tem por alguém trans vem do entendimento errado que isso seria uma perversão (como é o caso de drag queens e crossdressers, que ali sim é uma perversão, ou seja, um costume pervertido e desviado, ao invés de um transtorno psiquiátrico envolvendo disforia de gênero). Disforia de gênero é um transtorno (grave, e que possui um alto índice de suicídios associado!), o qual precisa de tratamento. E o único tratamento eficiente que se conhece é o tratamento que modifica a aparência corporal da pessoa, adequando a estética ao estado mental da pessoa, o que é feito por meio de tratamentos hormonais e intervenções cirúrgicas. Expondo a questão de forma científica, ajudará a desfazer o entendimento errado que as pessoas tem sobre transexualidade como sendo algo pervertido;

                              - Ter exemplos e referências positivas sobre trans. Neste caso, seria bom termos exemplos de profissionais transexuais bem sucedidas, o que mostraria para a sociedade, mais uma vez, que trans não está necessariamente ligada a vulgaridade, baixaria, confusão, etc, e que se uma trans receber afeto, carinho, atenção, desde pequena, frequentando a escola, se formando, e buscando um emprego formal, pode levar uma vida normal como qualquer outra pessoa.

                              - PARAR de se associar com movimentos pseudocientíficos de esquerda que pregam mentiras, como a tal "ideologia de gênero", a qual preconiza que as diferenças entre os gêneros são meras construções sociais. Isso é falso! De fato, se fossem meras construções sociais, não existiriam transexuais, pois ninguém cria uma criança para ela mudar de sexo depois. E mesmo assim, existem pessoas com disforia de gênero. Isso é algo que está relacionado com a estrutura cerebral das pessoas, e não com convenções sociais! Novamente, a questão da transexualidade é uma questão de ordem médica, e não de ordem moral!

                              Esses são alguns dos pontos que acho que podem ajudar a melhorar a situação das trans na sociedade, no longo prazo. O ponto básico é que a IMAGEM que a sociedade tem das trans está errada, viciada e distorcida, e isso alimenta o círculo perverso que alija as trans da sociedade. É preciso mudar essa IMAGEM! Sem isso, as coisas vão ficar da forma como estão, infelizmente.
                              Belo texto , você deveria encaminhar sua tese para alguma representante política lgbt, ja temos algumas, só precisa tirar esse seu ponto de vista de abominar os passivos e parar com o enfrentamento politico direita x esquerda, pra defender uma tese teria que ser imparcial

                              Agora, da onde surgiu esse nº que 90% fazem se prostituem? Quer dizer que apenas 10% não se prostituem , poderiamos inferir que 10% foram aceitas pela familia , logo não se prostituem? Quanto mais independente for a pessoa, quanto mais tarde e madura se der a transição para trans, menos provavel que a saída seja a prostituição. Por isso acho difícil mensurar exatamente quanto se prostitui, pois há aquelas que foram acolhidas pela família ou que a transição se deu em idade maior que não entram no cálculo desse percentual, pois só poderiam entrar nestas estatísticas se houvesse um censo demográfico de fato.

                              Outra questão que é a seguinte: todo dia sai na imprensa uma matéria sobre lgbts , hoje saiu esta, que a meu ver é reveladora. Dr Drausio obteve a resposta de que na prisão são mais respeitadas do que na sociedade. Outro ponto assustador é o índice de hiv constatado

                              https://www1.folha.uol.com.br/coluna...ravestis.shtml

                              Mas o ponto que quero chegar é o seguinte., em toda matéria falando de trans os comentarios são predominante transfóbicos e muitos deles embasados por religião que por sua vez carregam um pseudo conservadorismo. Mas ao meu ver o buraco é mais embaixo, a sociedade em principio associa a figura trans à uma mulher com pau e aí é que está o problema , o problema é ver uma beldade com pau ,se impressionar, gostar do que viu e aceitar isso. Todo mundo quando teve sua primeia experiência com trans teve crise de aceitação, se estaria fazendo algo de errado ou não. Por isso os xingamentos nas redes sociais , é o medo de aceitar que gostou . Nao se esqueçam que a ciência já comprovou que no cérebro a região de adoração por pés é adjacesnte à adoração por pau, então é bem provavel que um podólatra ao ser apresentado a uma fêmea de pau , caia de boca.
                              Imaginem um cidadão comum xavecando uma a ninfeta tipo eduarda rodrigues ou rafaela mendes e de repente vem aquele mastro no corpo de uma beldade. A priori deve haver uma encucação, mas depois a análise, aceitação, e finalmente o boquete.Em resumo muito dos xingamentos das redes sociais é o medo se sucumbir à beleza e ao mastro de algumas dessas beldades



                              Last edited by fabaojr; 17-02-2019, 21:46.

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