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Dedada do Dia - 29/09/2015 - Alistamento Militar e Transfobia

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  • Dedada do Dia - 29/09/2015 - Alistamento Militar e Transfobia

    Link 01: http://www.msn.com/pt-br/noticias/br...sco/ar-AAeUrhL

    Transexual denuncia constrangimento em alistamento militar em Osasco

    SÃO PAULO - Uma transexual de 18 anos denunciou ter sido constrangida em um processo de alistamento militar em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A estudante de Administração Marianna Lively, de 18 anos, disse que teve fotos dela e de seus documentos pessoais - com seu nome de nascimento e telefone - tiradas e depois vazadas em grupos de WhatsApp por um cabo que participava do processo, no quartel do complexo militar de Quitaúna, no bairro de mesmo nome. O episódio, que aconteceu na semana passada, foi registrado em boletim de ocorrência em Barueri, onde a estudante mora, também na região metropolitana.

    Foram publicadas três imagens nas redes - duas que mostram a jovem em pé em um pátio do quartel, e outra do certificado de alistamento militar, com todos os dados pessoais da estudante. De acordo com ela, o documento já estava em posse dos servidores do Exército, que precisavam assiná-lo antes de liberá-la.

    Ao Estado, Marianna disse que não percebeu o momento em que as fotos tiradas. "Estranhei o episódio porque me trataram muito bem. Um dos soldados me tirou da fila e me encaminhou rapidamente. Fiquei meia hora no quartel", contou. Ela afirmou que, pelo ângulo das imagens, a foto só poderia ter sido feita por um cabo que trabalhava no local, em um palco próximo, já que todos os jovens presentes eram obrigados a ficar sentados em bancos do outro lado do pátio. "Além disso, eles falaram para todo mundo que era proibido usar celular", contou ela.

    Após a divulgação das imagens, Marianna contou ter recebido inúmeras ligações com piadas e cantadas, já que o documento publicado incluía seu número de telefone. Pensou se tratar de trote, inicialmente, mas tomou conhecimento do vazamento à noite, por uma amiga. As publicações que se seguiram colocam as fotos lado a lado com teor de piada. "Peguei gato por lebre, muitos só descobriram na hora do alistamento militar kkkk #billão", diz uma das mensagens que viralizou.

    Ligações. "Perguntavam pelo meu nome de registro e depois ligavam. Estão me ligando até hoje, inclusive. Alguns falavam que eu era linda e pediam meu WhatsApp, outros riam e desligavam", contou ela. "Fiquei chocada. Chorei muito e minha avó passou mal, a pressão dela caiu. Já sofri preconceito na escola, já briguei por nome social, mas esse tipo e coisa nunca aconteceu", disse.

    A jovem disse ainda que recebeu ligações de outras transexuais dizendo que ela não foi a primeira a ter imagens feitas em alistamento militar. "Várias colegas já tinham passado por isso. A maioria das transexuais, hoje em dia, deixam para se tornar trans depois da fase do quartel, pois sofrem muito lá. Eles agridem, caçoam na frente dos outros, chamam de "viadinho", disse ela. A jovem foi dispensada do serviço militar.

    A estudante afirmou que voltou à base militar com a mãe no dia seguinte, onde conversaram com um capitão. "Ele pediu mil desculpas, disse que foi um ato de infantilidade e pediu para que esperássemos a poeira abaixar. Disse que era para eu mudar de telefone e que teria uma reunião para discutir punição ao cabo", contou ela, que diz esperar uma punição "forte" ao servidor. A advogada de Marianna, Patrícia Gorisch, afirmou que registrará um boletim na Justiça Militar e pedirá ação da corregedoria. Disse também que entrará com uma liminar pedindo que o Facebook e o Whatsapp impeçam a divulgação das fotos.

    Crime militar. Para o professor de Direito Constitucional Militar, João Carlos Campanini, da Escola Paulista de Direito, o cabo pode ser enquadrado em crime militar por violação de sigilo funcional. "Pode haver contra ele um inquérito militar, já que o cabo teve acesso a um documento por sua posição e o divulgou indevidamente". A punição, segundo o especialista, pode chegar a dois anos de prisão. Além disso, de acordo com o professor, a transexual pode processar o Exército pelo vazamento por causa dos danos morais causados na exposição indevida.

    Procurado, o Exército não se manifestou até as 22h desta segunda-feira.

  • #2
    Link 02: http://www.brasilpost.com.br/2015/09...n_8208126.html

    Reproduzindo o texto:

    A jovem Marianna Lively, de 17 anos, usou a sua página no Facebook para denunciar um episódio de transfobia da qual teria sido alvo em São Paulo. Segundo ela, a sua ida ao quartel do Exército, para fins de alistamento militar, teria dado origem a ligações preconceituosas e até o compartilhamento de informações da trans.

    “Esses desconhecidos que estavam ligando, caçoavam de mim por eu ser trans, já outros me diziam ter gostado de mim e queriam deixar telefone para eu entrar em contato", escreveu Marianna, cujo nome de registro é David. Tudo começou na últimas quarta-feira (23), horas após ela dizer que compareceu a um quartel para realizar o alistamento obrigatório.

    Depois de receber ligações inclusive de outros Estados e ser avisada que seus dados estavam nas redes sociais, ela voltou ao quartel e questionou o capitão da base. De acordo com Marianna, ele teria “pedido desculpas pelo transtorno”, complementando que o soldado responsável pelo vazamento seria punido.


    As explicações não convenceram a trans, que enfrentou inclusive dificuldades para registrar um boletim de ocorrência. “Pelo o que o delegado me informou, eu teria de ir no batalhão de policia do exército abrir um boletim interno, para haver punição”, contou Marianna, que prometeu “não deixar passar batido”.

    Até às 12h desta segunda-feira (28) a postagem da trans já estava com mais de 3,2 mil compartilhamentos. Em outra postagem, ela agradeceu o apoio que vinha recebendo e reforçou estar buscando Justiça para o seu caso.

    Procurada pelo Brasil Post, a assessoria de imprensa do Exército não retornou até a publicação desta matéria.

    ATUALIZAÇÃO EM 29/09/2015, às 6h50: A assessoria do Exército enviou nota em que nega qualquer discriminação e que já está ciente do caso de Marianna, tendo tomado "as medidas administrativas necessárias", embora não diga quais punições aos responsáveis serão essas. Segue a íntegra do comunicado:

    1. O Exército Brasileiro (EB) não discrimina qualquer pessoa, em razão da raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento de seus integrantes com a sociedade. O EB tem conhecimento do fato que envolveu a divulgação, sem autorização, das informações da pessoa em questão, durante o processo do Serviço Militar Obrigatório e já tomou as medidas administrativas necessárias para o esclarecimento do ocorrido e os envolvidos serão responsabilizados por suas ações, dentro do que prescreve a legislação vigente.

    2. O Exército não compactua com este tipo de procedimento e empenha-se, rigorosamente, para que eventuais desvios de conduta, sejam corrigidos, dentro dos limites da lei.

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    • #3
      Bando de hipócritas e preconceituosos esses soldados. Aposto que no escurinho, sem ninguém ver, se trocariam fácil fácil com uma pela trans como a Mari. Aliás, trans nem deveria passar alistamento militar, porque apesar de ter um pênis, é mais que óbvio que ela é uma mulher.

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      • #4
        Ela mora aqui na minha cidade em Barueri, muito gostosa tentei adiciona-la no facebook mas não tem a opção de enviar solicitação de amizade.

        https://www.facebook.com/marilively

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        • #5
          Alem do problema de preconceito , tem o fato que ela era "de menor" na época.

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          • #6
            Justiça condena União a pagar R$ 60mil a TRANSEXUAL
            que teve fotos e ficha de alistamento postadas na internet

            Segundo a Justiça Federal,
            Marianna Lively (MARY DUARTE) foi fotografada por militares em uma Junta de alistamento em Osasco, em 2015.
            Ela passou a receber ligações ofensivas e outros constrangimentos, depois disso..

            A Justiça Federal em São Paulo determinou que a União pague R$ 60 mil por danos morais
            à estudante transexual Marianna Lively (MARY DUARTE),
            que teve duas fotos e todos os dados pessoais divulgados na internet instantes depois de fazer o alistamento militar.
            O caso aconteceu em setembro de 2015, na Junta de Serviço Militar em Quitaúna, em Osasco, na Grande São Paulo.

            Por conta da divulgação das imagens e do endereço e telefones, Marianna disse na ocasião que começou a receber inúmeras ligações, sendo parte delas ofensivas. "Eu cheguei para me alistar às 7h e saí às 7h30. Foi tudo rápido e fui embora sem ter sofrido preconceito algum. Mas quando chegou perto das 14h comecei a receber ligações de pessoas me procurando pelo meu nome de registro", disse ela, que utiliza nome social desde os 15 anos.

            Na decisão, a juíza federal Letícia Dea Banks concluiu que o autor das fotos e foi alguém do Exército, devido ao ângulo em que as fotografias foram tiradas e porque os civis presentes não podiam usar o telefone no local nem ter acesso ao certificado de alistamento. Segundo a Justiça Federal, o fato foi confirmado pelo Exército, que atribuiu a prática a dois militares. As condutas já estariam sendo investigadas em um inquérito.

            A magistrada ressaltou a violação à dignidade de Marianna, principalmente pelas humilhações que sofreu. “Friso que a exposição ocorreu na rede mundial de computadores, o que amplia ainda mais as consequências do ato. Ainda, dada sua gravidade, os fatos foram amplamente divulgados na imprensa nacional, gerando consequências até mesmo na rotina da autora.”

            O G1 procurou o Exército e aguardava retorno até a publicação desta reportagem. À época, informou que "não discrimina qualquer pessoa em razão da raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento de seus integrantes com a sociedade".

            Ainda na nota de 2015, o Exército disse que "tem conhecimento do fato que envolveu a divulgação, sem autorização, das informações da pessoa em questão, durante o processo do Serviço Militar Obrigatório e já instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer o ocorrido e os envolvidos serão responsabilizados por suas ações, dentro do que prescreve a legislação vigente".

            Logo que as ligações ofensivas começaram a se repetir, Marianna buscou o apoio de sua mãe. Juntas, decidiram que iriam ao quartel falar com o comandante sobre o ocorrido. "Falamos com o capitão França. Ele pediu desculpas pela infantilidade dos soldados, mas me pediu para deixar a poeira baixar e pediu para eu trocar o número do celular para cessar as ligações. Como se isso resolvesse o problema de terem divulgado meu endereço e meus documentos todos", disse ela, na época.

            O Exército disse, também em 2015, que "não compactua com este tipo de procedimento e empenha-se, rigorosamente, para que eventuais desvios de conduta, sejam corrigidos, imediatamente, dentro dos limites da lei. O autor das fotos e o responsável pela divulgação das imagens e dos dados pessoais da jovem ainda não foram identificados".

            Fonte: o GLOBO 18/04/2017
            https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/ ... dada.ghtml

            Marianna Lively
            MARY DUARTE (11) 98748-1197

            veja aqui os TÓPICOS dela:

            http://www.forumtravesti.com.br/thre...arianna+Lively

            http://eliteacompanhantes.com.br/for...DUARTE#p770515
            Last edited by RafaelSexy; 02-11-2017, 22:07.

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            • #7
              Fonte: o GLOBO 18/04/2017
              https://g1.globo.com/sao-paulo/notic...e-cidada.ghtml

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              • #8
                esse povo do exército sempre foi um bando de inúteis fdp...

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                • #9
                  É a Mary Duarte, outro GP de luxo que temos no Fórum

                  Mas independente do serviço indigno por ela praticado, é nojento o que fizeram, inclusive quando vc lê os comentários de portais, é de ter medo da humanidade

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