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Travestis/Trans e suas vivências-Programa Cidade Ocupada TV GAZETA
É tão teoria queer o que a professora Luiza diz. Mas independente disso, não nego que ela tem toda razão no que diz, o que ressalto aqui é que além de todo o óbvio (de que vivemos em uma sociedade machista e que renega os direitos da visibilidade da mulher/homem trans) eu vejo em algumas transsexuais traços de um pessimismo amargurado e muitas vezes sem volta. Recentemente conversando com uma mulher trans através do Tinder, pude perceber o quão essa mulher era triste e sem vida. Agregava o seu sentido de existir no que comprava a partir do dinheiro que recebia de programas aqui na minha cidade. Confesso que compreendo de onde vem todos os seus transtornos e amargor, mas caramba, é necessário reagir! Ser dona de si e ser protagonista da sua própria vida!
Para minha felicidade, tenho outros exemplos de trans bem resolvidas e que fugiram da regra: "se é travesti tem que se protistuir''. Aliás, boa reportagem essa, obrigado por partilhares.
Postado originalmente por Latino AmericanoVer Post
É tão teoria queer o que a professora Luiza diz. Mas independente disso, não nego que ela tem toda razão no que diz, o que ressalto aqui é que além de todo o óbvio (de que vivemos em uma sociedade machista e que renega os direitos da visibilidade da mulher/homem trans) eu vejo em algumas transsexuais traços de um pessimismo amargurado e muitas vezes sem volta. Recentemente conversando com uma mulher trans através do Tinder, pude perceber o quão essa mulher era triste e sem vida. Agregava o seu sentido de existir no que comprava a partir do dinheiro que recebia de programas aqui na minha cidade. Confesso que compreendo de onde vem todos os seus transtornos e amargor, mas caramba, é necessário reagir! Ser dona de si e ser protagonista da sua própria vida!
Para minha felicidade, tenho outros exemplos de trans bem resolvidas e que fugiram da regra: "se é travesti tem que se protistuir''. Aliás, boa reportagem essa, obrigado por partilhares.
Eu tenho uma visão diferente deste seu comentário:"eu vejo em algumas transsexuais traços de um pessimismo amargurado e muitas vezes sem volta." - Acho que é muito natural que muitas transexuais tenham um profundo sentimento de tristeza, de frustração, e de amargura, diante da situação encontrada na sociedade: "vivemos em uma sociedade machista e que renega os direitos da visibilidade da mulher/homem trans". Eu achei a matéria excelente, embora o assunto demande muito mais tempo e aprofundamento, ele trouxe para a matéria uma dúvida real: Será que as trans estão fadadas a ter mais infelicidade do que felicidade? A resposta mais certa é a que diz, não depende tanto da trans, mas da sociedade, e são matérias como essa que podem ajudar a reduzir o peso do preconceito e das barreiras. Demonstra que aos poucos várias iniciativas vão se somando e mudando a realidade. Acho que quando a trans assume a sua vontade de ser feliz e parte para lutar por aquilo que ela deseja ter e ser começa uma mudança que pode evitar a tristeza e a frustração.
Mas eu coloquei no meu comentário que compreendo todas as razões pelas quais elas tornam-se tristes e infelizes pela vida que levam, no entanto, ressaltei que deveria haver um maior protagonismo delas nas suas próprias vidas e não deixar as coisas a levarem (sei que parece bem estúpido de minha parte dizer isso uma vez que nem sequer sofro o mesmo que elas, mas o que assevero é a importância de se ter otimismo quando se é trans e de não se deixar abater com as situações adversas). Mas de fato, tens toda a razão em dizer que o problema em si não são elas, e sim a sociedade que as exclui e taxa. De fato, deveríamos educar as crianças desde cedo para terem uma melhor compreensão da inserção da mulher/homem trans que vivem à margem e políticas de afirmação desses gêneros em espaços públicos, para que a prostituição não seja o futuro de todas. A questão mesmo é que ser trans é lutar pela felicidade diariamente.
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