Quem aqui acha que a prostituição é um trabalho como outro qualquer?

[sedutor_sp]

Desculpa a pergunta, mas estamos falando de quantas décadas atrás.Já comi várias travestis na faixa sem nem dar idéia, mas nunca cheguei nem perto de comer alguma mulher tão fácil e que ela ainda me pagasse.

Tenho colegas que dançam em festas e fazem programas, mas todos saem 90% das vezes com viados.Mulher bonita ou feia sempre arruma alguém pra comer.

Conheci alguns caras que trabalharam de gp na gringa e lá tem mercado pra quem só sai com mulher, ao contrário daqui.Ainda sim tem o pessoal que sai com.viado também para pagar GH.

[Hedonista Rio]

Desculpa a pergunta, mas estamos falando de quantas décadas atrás.Já comi várias travestis na faixa sem nem dar idéia, mas nunca cheguei nem perto de comer alguma mulher tão fácil e que ela ainda me pagasse.

Tenho colegas que dançam em festas e fazem programas, mas todos saem 90% das vezes com viados.Mulher bonita ou feia sempre arruma alguém pra comer.

Conheci alguns caras que trabalharam de gp na gringa e lá tem mercado pra quem só sai com mulher, ao contrário daqui.Ainda sim tem o pessoal que sai com.viado também para pagar GH.

Não sei a idade do confrade que fez PG mas pelas histórias que me contaram nos anos 60 e 70 havia um mercado bom para isso. Até os garotos da área às vezes saiam com viúvas e divorciadas por grana de copa, Flamengo e Tijuca.

[Galindo]

Não sei a idade do confrade que fez PG mas pelas histórias que me contaram nos anos 60 e 70 havia um mercado bom para isso. Até os garotos da área às vezes saiam com viúvas e divorciadas por grana de copa, Flamengo e Tijuca.

Respondendo aos dois (sedutor_SP e Hedonista Rio). Exatamente, nos anos 70, mulheres casadas, relativamente jovens (entre 30 e 40 anos) cujos maridos viajavam muito, e não mais davam a atenção a elas, faziam uso da "agência" de "modelos masculinos". Pagavam bem pois era um número muito seleto de rapazes, bem formados, educados, que podiam frequentar qualquer ambiente sem dar bandeira, e faziam o atendimento a essas clientes top. Algumas indicavam os rapazes preferidos para outras, e com isso havia um mercado bem interessante. Não havia celular nem telefones diretos. Os PGs eram combinados com o agente, que marcava os PGs e os pontos de encontro.
Os concursos do Flávio Cavalcante na TV, o homem mais bonito do Brasil, revelavam alguns esses rapazes. Era um serviço muito exclusivo e fechado, pois havia toda uma segurança e confiabilidade que não se podia quebrar. Haviam as modelos femininas também, que atendiam homens e mulheres. Mas num sigilo total.
Vocês pensam que só agora existem caras que pagam para que suas mulheres sejam comidas por outros caras? Naquela época já havia, mas muito seletivo e secreto. Tinha que haver confiança total. Por isso era lucrativo. E também haviam algumas festas nas mansões que eram regadas a champanhe, coca e muito sexo.
Mas isso é coisa de uma época que já era... Apenas citei para esclarecer que muitos falam sobre a profissão sem ter nem ideia do que seja. O outro lado é cheio de labirintos e histórias. Mas a profissão e antiga. Os michês que comiam homens e viados não se misturavam com os Rapazes que atendiam mulheres. Era um universo à parte.

[podolouco]

Se é profissão ou não eu não to nem aí eu só quero meter a rola e depois vaza.

[Soldado_Paz]

Tem cara aqui que só pode levantar de manha e comer um prato de bosta, discutir a legitimidade da prostituição é uma coisa, agora achar que é uma profissão "normal" é brincadeira né. E ainda quer fazer discursinho hipócrita sobre "moralismo", cada um faz aquilo que quiser da sua vida, mas não vem me dizer que se prostituir é algo normal por que não é, inclusive a prostituição normalmente é a situação em que a pessoa esta desesperada e aceita fazer isso ou esta sem opções na vida.

[Hedonista Rio]

Respondendo aos dois (sedutor_SP e Hedonista Rio). Exatamente, nos anos 70, mulheres casadas, relativamente jovens (entre 30 e 40 anos) cujos maridos viajavam muito, e não mais davam a atenção a elas, faziam uso da "agência" de "modelos masculinos". Pagavam bem pois era um número muito seleto de rapazes, bem formados, educados, que podiam frequentar qualquer ambiente sem dar bandeira, e faziam o atendimento a essas clientes top. Algumas indicavam os rapazes preferidos para outras, e com isso havia um mercado bem interessante. Não havia celular nem telefones diretos. Os PGs eram combinados com o agente, que marcava os PGs e os pontos de encontro.
Os concursos do Flávio Cavalcante na TV, o homem mais bonito do Brasil, revelavam alguns esses rapazes. Era um serviço muito exclusivo e fechado, pois havia toda uma segurança e confiabilidade que não se podia quebrar. Haviam as modelos femininas também, que atendiam homens e mulheres. Mas num sigilo total.
Vocês pensam que só agora existem caras que pagam para que suas mulheres sejam comidas por outros caras? Naquela época já havia, mas muito seletivo e secreto. Tinha que haver confiança total. Por isso era lucrativo. E também haviam algumas festas nas mansões que eram regadas a champanhe, coca e muito sexo.
Mas isso é coisa de uma época que já era... Apenas citei para esclarecer que muitos falam sobre a profissão sem ter nem ideia do que seja. O outro lado é cheio de labirintos e histórias. Mas a profissão e antiga. Os michês que comiam homens e viados não se misturavam com os Rapazes que atendiam mulheres. Era um universo à parte.

Anos 60, era da revolução sexual. As madames do Rio já tinham acesso ao anticoncepcional e o que ocorria no mundo porém vivendo em uma sociedade que ainda não havia alcançado essa revolução. No Brasil, a revolução sexual, chegou somente no meio para o fim dos anos 70. Os anos de "ouro" dos valets estão neste período entre o anticoncepcional e as mudanças sociocomportamentais, um período de 15 anos mais ou menos.
Adoraria ouvir mais do confrade Galindo que vivenciou a época e o meio.

[Galindo]

Anos 60, era da revolução sexual. As madames do Rio já tinham acesso ao anticoncepcional e o que ocorria no mundo porém vivendo em uma sociedade que ainda não havia alcançado essa revolução. No Brasil, a revolução sexual, chegou somente no meio para o fim dos anos 70. Os anos de "ouro" dos valets estão neste período entre o anticoncepcional e as mudanças sociocomportamentais, um período de 15 anos mais ou menos.
Adoraria ouvir mais do confrade Galindo que vivenciou a época e o meio.

Para precisar melhor o que você disse: O período vai de 1965 a 1980. Ou pouco depois... Numa época de repressão política e forte controle das forças de segurança, a válvula de escape era a liberdade sexual, (em algumas capitais mais cosmopolitas) mas tudo ainda encaixado numa sociedade cheia de moralismo, de valores conservadores, o que aumentava mais a volúpia e a libido. Nessa época começam a surgir as primeiras travestis mais assumidas. Na juventude o sexo era livre e sem nenhum tipo de medo já que a AIDS veio depois. Nós transávamos com muita liberdade e sem nenhum tipo de julgamento. Maconha era obrigatório para a maioria dos jovens. Mas muitas mulheres casadas, bem sucedidas, prisioneiras do casamento e dos benefícios de seu status, e deixadas de lado ainda jovens pelos maridos que viviam a liberdade oculta das aventuras extra-conjugais, começaram a buscar uma forma de se satisfazer, de se divertir, de maneira dissimulada e oculta. Nesse período acontecem as pornochanchadas, o cinema da Boca do Lixo em SP, os filmes erótico-psicológicos do Walter Hugo Khoury, que poderão dar uma boa visão do momento.
Noite Vazia 1964, Palácio dos Anjos 1970, Eros, o Deus do Amor, 1981. só para citar alguns.
Nessa época a Xuxa faz o famoso filme em que contracena e seduz um garotinho, o que assombra a vida dela até hoje. E surgem grandes atrizes sensuais no cinema brasileiro, sendo uma delas a atual Regina Casé. (era muito gostosa).
Nessa época começam a surgir os primeiros clubes de swing. Era comum sexo coletivo entre jovens. Woodstock marcou muito essa geração.
Enfim. O Brasil vivia o "Milagre Econômico", e muitos dos bilionários de hoje que compram o congresso e a Câmara, estavam ficando milionários com suas alianças espúrias com o poder. (Os Milicos já faziam as suas maldades e falcatruas) E rolava muita grana, muita diversão, Disco Music, etc... até chegar ao ROCK IN RIO! Tempos de muita sacanagem.

[Galindo]

Tem cara aqui que só pode levantar de manha e comer um prato de bosta, discutir a legitimidade da prostituição é uma coisa, agora achar que é uma profissão "normal" é brincadeira né. E ainda quer fazer discursinho hipócrita sobre "moralismo", cada um faz aquilo que quiser da sua vida, mas não vem me dizer que se prostituir é algo normal por que não é, inclusive a prostituição normalmente é a situação em que a pessoa esta desesperada e aceita fazer isso ou esta sem opções na vida.

Soldado_Paz: Vamos esclarecer - É uma profissão normal (não significa que seja boa). Normal quer dizer que se faz regularmente, há séculos, e que muitos dos que fazem acham mais fácil do que fazer serviços que são tão pesados e de risco, quanto, e que remuneram menos. Ser mineiro a 100 metros de profundidade numa mina de carvão é terrível. A grande maioria dos que se prostitui, faz isso, porque é o que se apresentou como saída mais fácil para sua sobrevivência. Mas, eu garanto que a grande maioria que se prostitui, pensa que fará isso apenas por um tempo, que um dia vai sair dessa. Mas com o tempo percebem que nunca terão o que conseguiram na prostituição vivendo uma vida fora dela... Aí complica.
NÃO FAÇO JULGAMENTO MORAL. Prostituir-se sexualmente é para mim mais honesto do que se prostituir para vender um político escroto, candidato mentiroso, no marketing político, e fazer com que seja eleito. Essa prostituição acontece todos os dias e ninguém acha que é nociva. A publicidade e a mídia se prostituem o tempo todo, engana, a sociedade, mente, induz, e nem por isso acham que seja errado um jornalista ou criativo se presar a esse papel. Vamos deixar de moralismo babaca. SER PUTA PARA ALGUMAS É BOM ATÉ DEMAIS - conheço várias que confirmam.

[jorgerosa1]

Cúmulo da hipocrisia, os caras saem com um monte de prostitutas pagam, comem e dão o rabo, e vem aqui depois falar q não é normal, q são tudo lixo, q tem vida fácil e q estão desesperadas mas na hora de fuder tá tudo bem.

[luigi_lol]

Não sei o que é normal, ou não, mas posso dizer que desaconselhei uma amiga a começar nesse trabalho. Acho que ela mesma não queria muit, mas a necessiddae de sobreviver acabou arrastando-a.

[hyoga]

Profissional do seksu

[tcomedor]

Sinceramente: Nunca vi tanta baboseira escrita, escarrada, descarregada como defecação, expondo alguns ao ridículo de sua intolerância e preconceito. Falam muito e nada sabem.
Prostituição é sim profissão:Pode ser exercida por um tempo ou por muito tempo. Se a pessoa usa aquilo como trabalho para ganhar sua vida, vende serviços sexuais, em troca de dinheiro, é uma atividade profissional, e por conseguinte uma profissão. Não é fora-da-lei. Assaltante não é profissão por ser fora da lei.
Não entro no mérito se é boa ou má essa profissão. Para alguns é o que restou, para outros uma forma mais fácil de conseguir o que deseja.
Trabalhei de fazer serviços sexuais para mulheres no RJ por dois anos seguidos. Precisava muito. Estava na merda. Foi bom, ganhei dinheiro, e me estabeleci, depois consegui sair e aprendi a viver de outra forma. Mas posso falar com a experiência de quem viveu: Na época eu achava bom, fazia o que gostava, surfava, malhava, comia mulheres ricas, e ganhava dinheiro, acompanhava algumas em festas, (falava idiomas) era apresentado como um sobrinho ou amigo da família. Mas tem o lado ruim que poucos falam. Você não escolhe a quem vai atender, tem que estar sempre com tesão para fazer tudo, chupar uma xota fedendo a alho, ou comer um cu que caga no seu pau. Ou foder uma xota que você nem sabe se seu pau vai encarar. Tem horas que você tem nojo e tem que fingir. Na época a gente fazia no pelo! Só no pelo! No final, de uma grã-fina, peguei uma gonorreia que foi foda tratar. Levei dois meses em tratamento. Até curar. Ai eu desisti da profissão. Mas ganhei muita grana. É ISSO QUE SEDUZ E FAZ COM QUE MUITOS E MUITAS ENCAREM O RISCO.
O Caráter de uma pessoa não se mede pelo que ela faz, se faz honestamente, mas sim pelo modo como ela faz. Ninguém é ruim ou pior só por se prostituir, isso não é nenhum demérito.
Conheço putas e travestis que são muito mais honestas e limpas e boas de caráter, do que a maioria de profissionais que eu conheci na vida. E eu conheço montes de figurões, empresários, políticos, líderes, religiosos etc... Poucos são isentos de sua dose de culpa e sacanagem. NÃO SEJAMOS MORALISTAS.

Bem retratado a vida da prostituição na visão de quem esteve "do lado de dentro do bar".
Tenho uma visão um pouco diferente... Não acho prostituição uma profissão acho q prostituição é um VÍCIO, tanto para quem se prostitui quanto para quem se utiliza.
Estou "na prostituição" a 20 anos. Já trepei com tudo q imaginei, já namorei, casei, briguei, apaixonei... enfim com puta já fiz de tudo. Conheci várias que realmente entraram por pura necessidade ou inocência mas o que mantém a pessoa na vida é a facilidade. Para quem está se vendendo é a facilidade em ganhar dinheiro, por vezes, muito dinheiro. Para quem se utiliza da prostituição a facilidade vem do sexo sem compromisso, sem entrega, sem cobrança (sentimental!) ou por vezes a facilidade de conseguir aquilo q não é possível. Essa facilidade se torna uma droga, uma compulsão uma necessidade.
Vício é uma doença e infelizmente não criaram uma cura. O que pode haver é uma capacidade de conviver sem praticar o vício, uma abstinência total, todavia, como um alcóolatra, um nóia ou mesmo um jogador compulsivo, largar o vício requer excessiva (e a depender do caso quase sobre-humana) força de vontade.

Profissão não vicia por isso não considero prostituição uma profissão.

[joaozinhotaradinho]

inclusive dizem ser a mais antiga!!! e haja culhao pra sair fazendo sexo com um bando de idiota! nao deve ser facil!! fora os riscos!!

[sarapinteira]

Sair por aí transando por dinheiro com qualquer um nunca será uma coisa normal.

[Mimenegazzi]

Profissão que ajuda muitas meninas, ajuda muita família, ajuda muito na carência de vários aqui... enquanto tiver quem paga pra ter, jamais deixará de ser uma profissão! ACEITEM