SÉRIES
'Pose', os anos duros e felizes da comunidade transexual
Nova série de Ryan Murphy, ambientada em Nova York nos anos oitenta, tem o maior elenco transexual da história
ROCÍO AYUSO
Nova York 6 JUN 2018 - 11:42 BRT
Pose, a nova série de Ryan Murphy, que estreou nos EUA e na Europa no dia 3 de junho (ainda não há confirmação da estreia no Brasil) traz à memória títulos dos anos oitenta como Fama e Flashdance. A essência está lá: a dança, o globo de discoteca, a moda, o desejo de voar em uma década prodigiosa... Mas os protagonistas mudam. “Desta vez são os marginalizados que nunca tiveram essa oportunidade, convertidos em novos heróis e heroínas”, descreve Murphy ao EL PAÍS. Sua descrição é insuficiente porque Pose é outra coisa: um hino à comunidade transexual da década de oitenta, que, além de sua aceitação sexual, estava encapsulada em um gueto racial como os negros e os hispânicos e tentava sobreviver à condenação à morte que representavam a AIDS e as drogas. Sua arma era um sistema de casas que adotavam os marginalizados, dando-lhes um lar comunitário. E a contracultura de algumas danças, que além de criarem tendência, tornaram-se a melhor afirmação pessoal.
Era uma cena cultural e social sobre a qual Murphy pensava desde 2006, depois de ter assistido ao documentário Paris Is Burning (Paris Está Ardendo), voltado ao que muitos chamam de idade de ouro da Nova York transexual. “Sempre pensei que devia isso aos membros da nossa comunidade LGBT, porque temos de escrever a nossa própria história. Ninguém vai escrevê-la por nós”, acrescenta o produtor no set da série em Nova York.....
Veja/Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/201...41_168295.html
'Pose', os anos duros e felizes da comunidade transexual
Nova série de Ryan Murphy, ambientada em Nova York nos anos oitenta, tem o maior elenco transexual da história
ROCÍO AYUSO
Nova York 6 JUN 2018 - 11:42 BRT
Pose, a nova série de Ryan Murphy, que estreou nos EUA e na Europa no dia 3 de junho (ainda não há confirmação da estreia no Brasil) traz à memória títulos dos anos oitenta como Fama e Flashdance. A essência está lá: a dança, o globo de discoteca, a moda, o desejo de voar em uma década prodigiosa... Mas os protagonistas mudam. “Desta vez são os marginalizados que nunca tiveram essa oportunidade, convertidos em novos heróis e heroínas”, descreve Murphy ao EL PAÍS. Sua descrição é insuficiente porque Pose é outra coisa: um hino à comunidade transexual da década de oitenta, que, além de sua aceitação sexual, estava encapsulada em um gueto racial como os negros e os hispânicos e tentava sobreviver à condenação à morte que representavam a AIDS e as drogas. Sua arma era um sistema de casas que adotavam os marginalizados, dando-lhes um lar comunitário. E a contracultura de algumas danças, que além de criarem tendência, tornaram-se a melhor afirmação pessoal.
Era uma cena cultural e social sobre a qual Murphy pensava desde 2006, depois de ter assistido ao documentário Paris Is Burning (Paris Está Ardendo), voltado ao que muitos chamam de idade de ouro da Nova York transexual. “Sempre pensei que devia isso aos membros da nossa comunidade LGBT, porque temos de escrever a nossa própria história. Ninguém vai escrevê-la por nós”, acrescenta o produtor no set da série em Nova York.....
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