Boa tarde.
Sobre este tópico amigos... é algo que não recomendo a ninguém. Falo por experiência própria. Sou do Sul, em no meio deste ano, 2018, estive em SP e fiz programa com um T-Gata muito famosa de SP. A rotina é aquela que todos conhecemos. Apto bem localizado, lingerie sexy, meia luz, etc. Primeiro round, tudo certo. Como manda o figurino... ou quase pois oral dificilmente se faz com proteção.
Depois de uma boa ducha, um papo, que até foi agradável, recuperadas as energias começam as preliminares do segundo round. Com muito tesão rolando ela me fez a proposta, vamos "assim mesmo" e acabei concordando. Resumo da história... me testei no fim deste ano, e o diagnóstico foi positivo para HIV, nunca pensei que a palavra "positivo" pudesse ser tão indigesta, assim como as três letras que se referem ao vírus.
No outro dia liguei para ela. Ela negou que tivesse o vírus. Em minha fala, Isentei ela de qualquer responsabilidade pois eu aceitei, não fui forçado a nada. Porém, comentei que se ela sabia que tinha poderia ter um pouco de consideração. A resposta foi "transar com travesti sem camisinha é isso aí meu bem". Esse comentário dela me fez ter certeza que foi premeditado. Do mesmo modo lembrei de detalhes da transa que vão ao encontro deste pensamento. Até umas falas da tgata no dia da transa me levam a pensar isso.
Desde então ocorreu uma reviravolta na minha vida. Termos como carga viral, CD4, viremia, etc., agora fazem parte da minha vida. Além de um abalo psicológico muito grande e da necessidade de medicação diária. Agora acabo sendo um "entendido" no assunto. Dentre várias informações e contatos que fiz, agora que estou no time dos Soro+, me comentaram que a tgata em questão é uma "carimbadora". Além disso a epidemia entre os travestis, e outros profissionais do sexo, está em níveis alarmantes. Em consulta com um renomado infectologista de SP ele me comentou que os números extra-oficiais são de que 4 em cada 10 travestis de SP está com o vírus. Na população em geral são 4 a cada mil. E o que também chama a atenção é que não se tratam, pois se estivesse tratada (medicação fornecida sem custo pelo SUS) não transmitiria.
O infectologista ainda me comentou que é por isso que estão focando a PrEP (tratamento preventivo) nos profissionais do sexo. Até para que os mesmos se testem para HIV e outras ISTs. Agora me resta tentar colocar minha vida nos "trilhos" e tentar recuperar um pouco do ânimo. É uma situação bastante complicada. Não desejaria nem ao meu pior inimigo, caso tivesse um. Além disso, tento ajudar outras pessoas em situação semelhante ou ajudar para que não aconteça o mesmo, que é o que estou fazendo neste registro.
Sei que não é um relato gostoso como os que gostamos de ler... mas achei por bem dividir e tentar alertar os amigos.
Abraço!!..
Sobre este tópico amigos... é algo que não recomendo a ninguém. Falo por experiência própria. Sou do Sul, em no meio deste ano, 2018, estive em SP e fiz programa com um T-Gata muito famosa de SP. A rotina é aquela que todos conhecemos. Apto bem localizado, lingerie sexy, meia luz, etc. Primeiro round, tudo certo. Como manda o figurino... ou quase pois oral dificilmente se faz com proteção.
Depois de uma boa ducha, um papo, que até foi agradável, recuperadas as energias começam as preliminares do segundo round. Com muito tesão rolando ela me fez a proposta, vamos "assim mesmo" e acabei concordando. Resumo da história... me testei no fim deste ano, e o diagnóstico foi positivo para HIV, nunca pensei que a palavra "positivo" pudesse ser tão indigesta, assim como as três letras que se referem ao vírus.
No outro dia liguei para ela. Ela negou que tivesse o vírus. Em minha fala, Isentei ela de qualquer responsabilidade pois eu aceitei, não fui forçado a nada. Porém, comentei que se ela sabia que tinha poderia ter um pouco de consideração. A resposta foi "transar com travesti sem camisinha é isso aí meu bem". Esse comentário dela me fez ter certeza que foi premeditado. Do mesmo modo lembrei de detalhes da transa que vão ao encontro deste pensamento. Até umas falas da tgata no dia da transa me levam a pensar isso.
Desde então ocorreu uma reviravolta na minha vida. Termos como carga viral, CD4, viremia, etc., agora fazem parte da minha vida. Além de um abalo psicológico muito grande e da necessidade de medicação diária. Agora acabo sendo um "entendido" no assunto. Dentre várias informações e contatos que fiz, agora que estou no time dos Soro+, me comentaram que a tgata em questão é uma "carimbadora". Além disso a epidemia entre os travestis, e outros profissionais do sexo, está em níveis alarmantes. Em consulta com um renomado infectologista de SP ele me comentou que os números extra-oficiais são de que 4 em cada 10 travestis de SP está com o vírus. Na população em geral são 4 a cada mil. E o que também chama a atenção é que não se tratam, pois se estivesse tratada (medicação fornecida sem custo pelo SUS) não transmitiria.
O infectologista ainda me comentou que é por isso que estão focando a PrEP (tratamento preventivo) nos profissionais do sexo. Até para que os mesmos se testem para HIV e outras ISTs. Agora me resta tentar colocar minha vida nos "trilhos" e tentar recuperar um pouco do ânimo. É uma situação bastante complicada. Não desejaria nem ao meu pior inimigo, caso tivesse um. Além disso, tento ajudar outras pessoas em situação semelhante ou ajudar para que não aconteça o mesmo, que é o que estou fazendo neste registro.
Sei que não é um relato gostoso como os que gostamos de ler... mas achei por bem dividir e tentar alertar os amigos.
Abraço!!..
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