Postado originalmente por sijo1234
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Quem gosta de travesti é gay?
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Postado originalmente por Carlos Braganza Ver PostCara, homem que faz sexo com homem é homossexual. Se faz com homem e com mulher, é bissexual. Não tem outra definição que faça sentido.
Claro que, socialmente, o passivo de uma relação homossexual sempre foi visto como "mais viado" do que o ativo, por causa da submissão. Mas, mais viado ou menos viado, certo é que ambos são viados. E daí? Vai lá comer uma bunda ou dar a bunda e ter prazer do jeito que quiser. Se você está encucado com o preconceito, trata de esconder bem que tá tudo certo. Talvez daqui uns anos tudo mude e a sociedade toda seja bissexual e ninguém precise esconder nada, vai saber. Mas, até lá, fuja do preconceito e seja feliz."Melhor é ter uma camisinha no seu buraco do que um buraco na sua camisinha..."
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Vai mudar algo eu me considerar macho alfa, hétero, bi, gay, viado, maricona ou qualquer outro rótulo? Eu vou continuar gostando de trans, gostando de pica, comendo e sendo comido, simples assim.
A sociedade já julga e impõe rótulos, pra que vou fazer isso tbm?
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Ciência
Por que os gays são gays? A ciência está cada vez mais próxima de explicar um dos maiores mistérios do comportamento humano.
Veja e leia mais: https://super.abril.com.br/ciencia/p...gays-sao-gays/
Isso significa que, apesar de a ciência estar caminhando para a noção de que a homossexualidade é inata, a biologia não é completamente determinante. “Essa predisposição para a homossexualidade vai se manifestar ou não dependendo das experiências de vida da pessoa”, diz a psiquiatra Carmita Abdo. Tudo indica que a homossexualidade é mesmo o resultado da interação de 3 fatores: biológicos, psicológicos e sociais, mesmo que esses dois últimos ainda precisem de mais evidências. Enquanto elas não aparecem, é melhor você ser menos taxativo nas suas conversas de mesa de bar......
Last edited by JACKBOY; 15-05-2018, 14:59.
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Postado originalmente por JACKBOY Ver PostCiência
Por que os gays são gays? A ciência está cada vez mais próxima de explicar um dos maiores mistérios do comportamento humano.
Veja e leia mais: https://super.abril.com.br/ciencia/p...gays-sao-gays/
Isso significa que, apesar de a ciência estar caminhando para a noção de que a homossexualidade é inata, a biologia não é completamente determinante. “Essa predisposição para a homossexualidade vai se manifestar ou não dependendo das experiências de vida da pessoa”, diz a psiquiatra Carmita Abdo. Tudo indica que a homossexualidade é mesmo o resultado da interação de 3 fatores: biológicos, psicológicos e sociais, mesmo que esses dois últimos ainda precisem de mais evidências. Enquanto elas não aparecem, é melhor você ser menos taxativo nas suas conversas de mesa de bar......
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O assunto ainda é polêmico..... Vamos pegar um gancho com a imagem de um dos posts anteriores: a imagem da cura gay...... Mais um ponto de vista: o texto é longo, se você tiver saco, vale ler e refletir (Abaixo um resuminho):
http://pedro-sampaio.blogspot.com.br...zer-sobre.html
Sexta-feira, 8 de março de 2013
Pedro Sampaio ( Psicólogo clínico, professor universitário, apaixonado por filosofia, música e apuração minuciosa dos fatos.)
A Vida, o Universo e Tudo Mais
O que a Psicologia tem a dizer sobre a homossexualidade?
"Este texto é motivado pelo debate corrente a respeito da homossexualidade, oriundo principalmente dos conflitos ideológicos entre ativistas do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero) e algumas lideranças conservadoras e/ou religiosas. Nestes conflitos, muito foi dito sobre o tema e a Psicologia foi muito mencionada por ambos os lados. Não pretendia escrever nada a respeito, ainda mais agora que boa parte da poeira já baixou, mas observo que os equívocos consequentes de desinformações divulgadas por proponentes de ambos os lados têm se espalhado muito. Parece pertinente um texto razoavelmente simples e esclarecedor sobre o assunto."
"Afinal, embora grande parte da comunidade científica rejeite essa ideia, muitas pessoas (inclusive cientistas) parecem acreditar que a homossexualidade é sim determinada geneticamente e algumas inclusive entenderam que o geneticista argumenta a favor disso. A crença de que a homossexualidade é inata, ou seja, que alguém já nasce homossexual, existe e foi difundida, em parte, pela má divulgação científica – um problema que já mencionei em outro texto."
"Quando falo em probabilidade é principalmente porque, assim como no exemplo dos canhotos que dei anteriormente, alguém pode ter as características inatas que foram observadas em vários homossexuais e ainda assim não ser homossexual. Por motivos diversos: pode ter nascido em um meio tão repressor que puna qualquer contato homoafetivo, suprimindo este comportamento; pode também sentir atração pelo sexo oposto, ter se envolvido com uma pessoa do sexo oposto e seguir princípios monogâmicos; pode ter tido experiências muito traumáticas com pessoas do mesmo sexo e passar a sentir repulsa por estas; etc. E, pelo mesmo princípio, pessoas sem estas características inatas podem vir a se orientarem como homossexuais se, por exemplo, tiverem experiências muito prazerosas que estão associadas a pessoas do mesmo sexo; se, mesmo podendo sentir atração por ambos os sexos, estiver em uma relação monogâmica com alguém do mesmo sexo, ou, por motivos diversos (que não fatores biológicos), sempre ter tido relacionamentos homossexuais; se tiver experiências traumáticas com o sexo oposto e frequentar um meio que incentiva e recompensa relações homossexuais; etc."
"Estes resultados não são inesperados. Pelo menos desde Freud, a Psicologia reconhece que a sexualidade tem um imenso papel em nossas ações e bem-estar. Anteriormente, fiz analogias entre a homossexualidade e o canhotismo, para ilustrar outros pontos; no entanto, suprimir a homossexualidade tem consequências de proporções muito maiores do que suprimir o canhotismo. O ex-canhoto pode ter maior dificuldade para conseguir ter a letra bonita ou em outras atividades que exijam coordenação motora fina; em contrapartida, o ex-gay será privado de algo que compõe boa parte do que ele é – em outras palavras, será privado de si mesmo. Será que se deve legitimar uma terapia que, além de tudo, tem boas chances de trazer mais malefícios ao paciente do que benefícios?"
"Conclusão
Sintetizando o que foi apontado ao longo do texto, podemos entender que, para a Psicologia, a sexualidade humana é mais complexa do que imaginam malafaias e inatistas. Ela tem bases biológicas, mas não existe orientação sexual sem interação com o ambiente: sem uma história de vida, o que engloba sua família, amigos, sociedade e tudo o mais que o cerca. Freud, ao contrário do que insinua o pastor Silas Malafaia, não defendia a reorientação sexual, nem “tratava” a homossexualidade; muito pelo contrário. A homossexualidade não é mais “abominação” ou “não natural” do que a heterossexualidade. A homossexualidade, por si só, não produz sofrimento no indivíduo e a maior causa de sofrimento com relação à própria sexualidade entre homossexuais é justamente a condenação infundada que sofre em seu meio. É possível que as terapias de reorientação sexual consigam alterar a orientação sexual de alguém, mas há boas chances de que não sejam bem-sucedidas e produzam mais sofrimento do que alívio, com alta probabilidade de gerarem graves danos psicológicos.
Psicólogos que praticam ou advogam pela terapia de reorientação sexual estão ignorando todos estes fatos. Ou então estão sendo tão coerentes quanto médicos que, vivendo em uma cultura racista, concordam em retirar toda a pele de seus pacientes negros, substituindo-a por uma pele branca, em um perigoso procedimento que visa aliviá-los das mazelas decorrentes do preconceito.
Referências bibliográficas: (Veja no link acima)"
Last edited by JACKBOY; 16-05-2018, 03:28.
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Após ver como a Psicologia trata a questão da homossexualidade, vamos à Sociologia (Não esquecendo que num tópico anterior a Medicina/Genética discorre sobre o assunto)! A atuação dos movimentos LGBTs insere-se no campo da reflexão/pesquisa/estudo da Sociologia/Antropologia.
O Fórum Travesti também é cultura....
- Gênero, sexo e sexualidade
8 de Março de 2017Caroline Svitras
http://sociologiacienciaevida.com.br...e-sexualidade/
"Para sintetizar as teorias que buscaram dar conta das reflexões sobre sexo, gênero e sexualidade, é necessário antes de tudo afastar possíveis confusões entre as três noções. Grosso modo, afirma-se amplamente que o sexo está para o gênero assim como a natureza para a cultura. Isso quer dizer que o sexo é visto a partir de características anatômicas, biológicas e físicas enquanto o gênero constituiria algo do plano das construções socioculturais, variando através da história e de contextos regionais. Porém, como procurarei demonstrar, essas fronteiras entre natureza e cultura foram ao longo do tempo vastamente borradas, transformando a natureza como objeto de conhecimento também em um produto da cultura e, dessa forma, passível de mudanças tanto em sua compreensão quanto como uma base moldável pelos indivíduos."
"Ainda na década de 1990, é necessário mencionar a produção da filósofa Judith Butler, para a qual tanto sexo biológico quanto gênero seriam matéria para a teoria social. Isto é, estariam plenamente borradas as linhas que colocam gênero e cultura de um lado e sexo e natureza de outro. A autora nos ajuda a retomar de maneira mais precisa a questão da coerência entre sexo, gênero e desejo sexual. Embora o binarismo de gênero (masculino/ feminino) não dê conta da complexidade da realidade, espera-se que na existência de um pênis o indivíduo seja, portanto, um homem, e por consequência sinta atração por mulheres. Nesse sistema regulador, não caberiam outras práticas e tampouco outros gêneros."
"As masculinidades vão timidamente adquirindo espaço em um campo de conhecimento em que feminilidades, masculinidades e outras experiências se produzem em relação e muitas vezes a partir do contraste. Não é possível deixar de mencionar que essas relações são também penetradas por outros marcadores, tais como cor, raça, classe e geração, que sem dúvida produzem feminilidades e masculinidades particulares. Além disso, a emergência de um campo que se questiona sobre as masculinidades demonstra, parafraseando Simone de Beauvoir, que assim como não nascemos mulheres, também não nascemos homens."
"Assim, finalizo convidando o leitor a analisar com mais atenção suas próprias referências e práticas antes de censurar aqueles que não se encaixam em expectativas de gênero predeterminadas. Como salienta o antropólogo Miguel Vale de Almeida (1996), masculinidades e feminilidades não são mais do que metáforas de poder e de capacidade de ação. Nesse sentido, podem ser acessadas tanto por homens quanto por mulheres, embora esse acesso seja limitado conforme o que se espera em cada sociedade. Em todo caso, as parcelas de poder e capacidade de ação estão claramente distribuídas de maneira desigual e assimétrica. Resta-nos desnaturalizar o que foi dado como certo e estimular a produção de uma sociedade menos aprisionada em convenções e discursos hierarquizantes."
*Isabela Venturoza possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (USP). É bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), bem como integrante do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (Numas/USP). Desenvolve pesquisas sobre gênero, masculinidades e violência.
Adaptado do texto “Gênero em perspectiva”
Revista Sociologia Ciência & Vida Ed. 58"
Last edited by JACKBOY; 17-05-2018, 22:04.
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Pensando bem, todos nós que frequentamos este fórum somos bissexuais.
Digo bissexual porque grande parte de nos e casado.
Fato, nos atraímos por travesti e saímos com as mesmas, ser so ativo, ou passivo nao muda nada.
Afinal sabemos que não existe uma buceta..é sim um pau que hora menos iremos querer provar.
Somos t-lovers, não devemos nos apegar a estas questões de ,"rotulos", deixemos essas questões para quem está de fora e vamos viver a vida.
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Vou esclarecer a dúvida do tópico de maneira definitiva. É bem simples. Para tal, basta definirmos cada termo e então analisar onde cada caso se enquadra.
Definições:
1) Heterossexual: pessoa que sente atração exclusivamente pelo sexo e/ou fenótipo completo do sexo oposto.
2) Gay/homossexual: pessoa que sente atração exclusivamente pelo mesmo sexo e/ou fenótipo completo do mesmo sexo.
3) Bissexual: pessoa que sente atração por ambos os sexos e fenótipos, sendo que o grau de atração pode pender mais para um lado ou outro.
4) Viado/baitola: ser humano do sexo masculino que dá o cu e/ou usa roupas/maneirismos femininos, independentemente de sua orientação sexual.
5) Transexual: pessoa com disforia de gênero, ou seja, cujo gênero psicológico é oposto ao sexo biológico/genético. Essas pessoas geralmente realizam tratamentos hormonais e cirúrgicos para mudar o seu fenótipo (alteração genotípica é impossível), adequando-se parcial ou totalmente ao fenótipo do sexo oposto (no caso das trans operadas). Não tem relação com orientação sexual, já que uma pessoa trans a princípio pode gostar de homem, mulher, trans, etc.
6) Travequeiro: pessoa que curte transexuais e travestis.
Pois bem, das definições acima, um cara que saia com mulheres e com trans e seja apenas ativo, com certeza não é viado. Se for passivo é viado.
Se o cara sai apenas com mulheres e trans operadas, com certeza é hetero, pois uma trans operada não possui nenhum traço do fenótipo masculino, incluindo os genitais. Já se o cara sai apenas com mulheres e trans, incluindo trans não-operadas, aí não é estritamente hetero pois tem mais de um piru na jogada, nesse caso é enquadrado como travequeiro.
Note, contudo, que travequeiro e bissexual são coisas diferentes, tanto quanto um homem e uma trans são coisas diferentes. Não dá para confundir uma Eduarda Vieira, uma Danielly Martins, uma Daniela Marks, uma Carol Penélope com um homem. Homem não tem seios e nem aparência feminina. Deste modo, travequeiro não é a mesma coisa que bissexual. Embora possam existir travequeiros viados que gostem de homens também, e nesse fórum aqui está cheio desta porra.
99% desse fórum é de passivos, portanto, travequeiros viados. O 1% restante é de travequeiros ativos não-viados.
Pronto, pode fechar o tópico pois já esclareci a dúvida.
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Postado originalmente por HoSeraph Ver PostVou esclarecer a dúvida do tópico de maneira definitiva. É bem simples. Para tal, basta definirmos cada termo e então analisar onde cada caso se enquadra.
Definições:
1) Heterossexual: pessoa que sente atração exclusivamente pelo sexo e/ou fenótipo completo do sexo oposto.
2) Gay/homossexual: pessoa que sente atração exclusivamente pelo mesmo sexo e/ou fenótipo completo do mesmo sexo.
3) Bissexual: pessoa que sente atração por ambos os sexos e fenótipos, sendo que o grau de atração pode pender mais para um lado ou outro.
4) Viado/baitola: ser humano do sexo masculino que dá o cu e/ou usa roupas/maneirismos femininos, independentemente de sua orientação sexual.
5) Transexual: pessoa com disforia de gênero, ou seja, cujo gênero psicológico é oposto ao sexo biológico/genético. Essas pessoas geralmente realizam tratamentos hormonais e cirúrgicos para mudar o seu fenótipo (alteração genotípica é impossível), adequando-se parcial ou totalmente ao fenótipo do sexo oposto (no caso das trans operadas). Não tem relação com orientação sexual, já que uma pessoa trans a princípio pode gostar de homem, mulher, trans, etc.
6) Travequeiro: pessoa que curte transexuais e travestis.
Pois bem, das definições acima, um cara que saia com mulheres e com trans e seja apenas ativo, com certeza não é viado. Se for passivo é viado.
Se o cara sai apenas com mulheres e trans operadas, com certeza é hetero, pois uma trans operada não possui nenhum traço do fenótipo masculino, incluindo os genitais. Já se o cara sai apenas com mulheres e trans, incluindo trans não-operadas, aí não é estritamente hetero pois tem mais de um piru na jogada, nesse caso é enquadrado como travequeiro.
Note, contudo, que travequeiro e bissexual são coisas diferentes, tanto quanto um homem e uma trans são coisas diferentes. Não dá para confundir uma Eduarda Vieira, uma Danielly Martins, uma Daniela Marks, uma Carol Penélope com um homem. Homem não tem seios e nem aparência feminina. Deste modo, travequeiro não é a mesma coisa que bissexual. Embora possam existir travequeiros viados que gostem de homens também, e nesse fórum aqui está cheio desta porra.
99% desse fórum é de passivos, portanto, travequeiros viados. O 1% restante é de travequeiros ativos não-viados.
Pronto, pode fechar o tópico pois já esclareci a dúvida.
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