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Quem gosta de travesti é gay?
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O que é ser verdadeiramente gay?
Por Fabricio Longo14 DE MAIO DE 2014, 00H31
É preciso “dar pinta? É preciso lacrar com “azinimiga” para ser choque de monstro e fechar o tempo sendo destruidora mesmo? Se um cara não é efeminado, como pode dizer que é gay? Ou será que ele estaria só escondendo o jogo? Alguém que nunca experimentou mulher pode ter certeza de que não gosta? Afinal, o que é ser gay?
Estas perguntas não são minhas. Foram enviadas para o meu e-mail por um leitor que é gay assumido e namora há três anos, mas que mesmo assim precisou discutir com amigos para reafirmar a sua identidade porque eles não acreditam que ele seja gay. Veja só, ele não dá pinta! Não tem “jeito de gay”.
Por causa disso, seu relacionamento é considerado “um surto de carência” e sua homossexualidade – que ele se sente obrigado a assumir novamente a cada vez que encontra um conhecido – seria resultado da “falta de uma mulher que lhe desse um trato”. E sabe qual é a melhor parte da história? Embora se possa dizer que ele seja um “gay-macho”, não há nenhum orgulho nisso, nenhum esforço nesse sentido. Ao contrário dos gays machistas de que tanto falamos aqui, ele não vê sua masculinidade aparente como uma dádiva gloriosa. Aliás, está vendo até como defeito, já que sente sua identidade ser questionada por isso. Será possível que a obsessão humana por catalogar pessoas e comportamentos, colocando tudo em caixinhas impenetráveis, não dá folga nem para os que agem “feito homem”?
Segue um trecho da mensagem:
“…ano passado me peguei chorando porque eu olhava alguns rapazes na Paulista e era como se eles ‘flutuassem’ de tão livres que eram. Gays, super gays. Alegres, felizes. E eu? Uma fraude. Eu sei que é imaturo pensar assim, afinal quantos gays são zombados por ‘parecerem gays’… Mas pra mim pouco importa! Tenho inveja de quem dá pinta naturalmente porque não precisa ficar se assumindo a cada serviço que arruma, a cada curso que ingressa ou a cada amigo que faz. É como se eu quisesse ser eu mesmo, mas as pessoas ao meu redor tentassem enfiar na minha cabeça que não, eu não sou gay. Me sinto desrespeitado, invalidado. Ser um gay discreto atualmente é visto como bonito. Eu já acho irritante. Me sinto deslocado, como se eu quisesse ser gay e tentassem me provar com argumentos que eu não sou. Afinal, o que é ser gay? Existe 100% gay? Eu preciso ir pra cama com uma mulher para ter certeza de que sou gay?”
Não é fascinante? É uma espécie de “homofobia reversa”, que ao invés de desqualificar a homossexualidade em si, desqualifica alguém a “se candidatar” a ela! Ora, sabemos que a prática homossexual pode existir sem estar atrelada à identidade gay. Estão aí os “g0ys” e toda sorte deHSH para provar isso. Mas quando a pessoa se identifica como gay e principalmente, TEM ESSE DESEJO? Ela precisa passar num teste? Atender a um ideal metafísico do que seria um “homem gay”?
Fico imaginando esse rapaz em casa, beijando o namorado, e tendo a porta quebrada com um chute por policiais do B.O.F.E – Batalhão de Operações Fabulosamente Efeminadas – cobertos de rosa e purpurina da cabeça aos saltos, gritando que ele está muito barbudo e que não cumpriu a cota diária de pinta, e que portanto terá revogado o seu direito de ir aos shows da Madonna e que precisa devolver todos os CDs da Beyoncé! É isso mesmo?
As pessoas – gays, hétero, bi, pan, whatever… – vem em todas as cores. É por isso que a nossa bandeira é um arco-íris. É por isso que celebramos a diversidade. Negar, recriminar, discriminar, conceituar, pré-conceituar… Tudo isso só gera frustração. Nenhuma categoria é capaz de abranger a totalidade de um grupo social, e essa é justamente a nossa beleza. As nossas diferenças não nos separam. Elas nos tornam únicos.
O que é ser gay? Se pensarmos unicamente nessa palavra, podemos dizer que é ser “alegre”. Como não é possível ser alegre sem liberdade, não podemos transformar – ou permitir que transformem – a “alegria gay” em uma prisão, uma caixa fechada que não admite pluralidades. É justo que alguém se sinta culpado por ser livre, seja seu comportamento “feminino” ou “masculino”? Nada é mais torpe do que fazer o oprimido colaborar com sua opressão. É por isso que a homofobia internalizada é tão abjeta. Então precisamos parar de hierarquizar nossos comportamentos. Ser gay é ser livre.
Mais do que nunca e especialmente para você que me escreveu: Permita-se. Seja livre. Seja fabuloso. Do jeitinho que você é, com pinta ou sem pinta!
https://www.revistaforum.com.br/osen...eiramente-gay/Last edited by JACKBOY; 28-11-2018, 01:01.
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Postado originalmente por denaris lopes Ver PostGay só sente atração por homem.
O nosso caso é uma fantasia de ser possuído por uma mulher.
Você é gay.
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Postado originalmente por responder Ver Post
Não engane. Se sente atração por algum ser humano que tem piroca você é gay. Esses nomes babacas que inventam (homo, bi, trans e mais um monte de outros) são para quem não quer se aceitar.
Você é gay.
Basta o ser humano ter piroca pra ser classificado como gay?
Suponhamos que eu esteja em um programa com uma GP e ela chame a Giulia Brum (trans das mais lindas) pra participar e eu tope
e se ao invés da Giulia a GP chame o boy dela pra participar e eu NÃO tope , pois não curto homem......
Aceitando a Giulia e recusando um macho me faria também um gay????
Piroca não poder ser parâmetro
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Postado originalmente por kleber novato Ver Post
Basta o ser humano ter piroca pra ser classificado como gay?
Suponhamos que eu esteja em um programa com uma GP e ela chame a Giulia Brum (trans das mais lindas) pra participar e eu tope
e se ao invés da Giulia a GP chame o boy dela pra participar e eu NÃO tope , pois não curto homem......
Aceitando a Giulia e recusando um macho me faria também um gay????
Piroca não poder ser parâmetro
Com relação ao tema do tópico, já expliquei diversas vezes a classificação correta, vou colocar o post aqui:
http://www.forumtravesti.com.br/foru...06#post1267806
Em suma, gay é homem que se relaciona com homem (com aparência de homem, frise-se, o que não é o caso de uma trans).
E quem dá o cu e chupa pau de trans é MARICONA, como elas próprias dizem. Quem dá o cu para mulher com cintaralho, recebe beijo grego e fio-terra, mesmo com mulher, é MARICONA também.
Agora, se você come a Giulia Brum, que é uma gata perfeita, você é travequeiro ativo.
E se come apenas mulheres cis e trans operadas, aí é hetero mesmo.
Pronto, esclarecido o tópico.
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https://www.youtube.com/watch?v=HdB0iJhWIQcPostado originalmente por AdoradorTransexEae galera beleza ? Não tive a minha primeira experiencia, mas com certeza quando tiver, vou querer experimentar ser ativo e passivo com uma trans gata..
Isso pode ser considerado gay ou bi ser passivo com uma trans ou seria um hetero com apenas uma fantasia ?
Sei que o homem tem zona exogena no anus né.. muitos gostam de serem chupados pelas esposas ou até penetrados por elas ...
Mas e ser penetrado por uma trans.. pode ser considerado gay , bi ou pode ser uma curiosidade ?
https://www.youtube.com/watch?v=HdB0iJhWIQc"Melhor é ter uma camisinha no seu buraco do que um buraco na sua camisinha..."
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Postado originalmente por axlrose1 Ver Posthttps://www.youtube.com/watch?v=HdB0iJhWIQc
Não sou eu que falo, mas o perito Rony Von...
https://www.youtube.com/watch?v=HdB0iJhWIQc
KKKK um Mito esse video.
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KKKKKKKKKKKKKK..... Ativo, passivo, gay, boiola, bi, tri, pan, homo, hetero, marica, maricona, CD, travesti, lésbica, sapatão, etc..... E muitas outras palavras..... Contexto/Sem contexto, etc. e tal: galera, eu acho que o mais bacana é não alimentar um mar de palavras padronizadas, que criam preconceitos e excluem pessoas..... Em outras palavras: sim, são palavras que a gente usa no dia a dia; sim, são palavras que fazem parte do repertório humano de comunicação, etc..... Sim, isso é chato demais.... Sim, vai criando mitos e mais mitos.... Sim, são palavras usadas para diferenciar e/ou supervalorizar e/ou inferiorizar.... Enfim: temos que conviver e saber conviver numa boa com tudo isso..... Temos que saber conviver com o diferente, com a diversidade.... Ser uma pessoa esclarecida e contemporânea é saber conviver numa boa com tudo isso.... Gosto da minha esposa e de T-Gatas Listas Brancas e pesquiso muito no Fórum Travesti antes de sair com a T-Gata Lista Branca...... Acho que no final das contas eu sou gay, bi, hetero, homo, etc.... Somos um pouco de cada coisa....... KKKKKKKKKKK... Somos plurais.... Singulares e plurais.... Somos pessoas..... Seres humanos.... Tô rindo de tudo isso.... Jack Boy..... PS1 - Com certeza, nas nossas relações humanas em sociedade cabe respeitar e colocar limite em algumas situações envolvendo tais palavras.... Elas existem, fazem parte da realidade.... Mas nós temos a razão ao tentar dialogar com as palavras, situações e pessoas.... Por exemplo: se você tiver vontade de ser passivo com a sua esposa, namorada, rolo, prostituta, trans, CD, etc., e se ela curte isso, não tem nada de errado nisso não..... Se ela for uma pessoa conservadora: temos que respeitar também.... Bem pior é o contrário: estupro, bullying, racismo,etc..... O reino da imposição desenfreada acontece muito mais num sistema fascista, nazista, etc.... O que eu não acho legal é alimentar o preconceito, alimentar as padronizações, as exclusões, etc..... Consequentemente: eu acho legal refletir sobre isso.... Temos que ter uma visão mais elástica/relaxada da vida.... Aos poucos acontece uma evolução.... Demora/Demorará, mas creio que acontecerá....Last edited by JACKBOY; 11-12-2018, 01:03.
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Postado originalmente por kleber novato Ver Post
Basta o ser humano ter piroca pra ser classificado como gay?
Suponhamos que eu esteja em um programa com uma GP e ela chame a Giulia Brum (trans das mais lindas) pra participar e eu tope
e se ao invés da Giulia a GP chame o boy dela pra participar e eu NÃO tope , pois não curto homem......
Aceitando a Giulia e recusando um macho me faria também um gay????
Piroca não poder ser parâmetro
Vc é gay.
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